Por amor ao esporte, mesmo passando por dificuldades, meninas não deixam de jogar
Mesmo com grande procura pelo Futsal muitas meninas ainda enfrentam preconceito na hora de praticar o esporte.
O professor de Educação Física Luiz Fernando Borges Daniel, que treina equipes de futsal feminino em uma escola e em uma universidade, ambas particulares, há 15 anos, diz que o preconceito que ainda existe e começa em casa. Segundo ele, muitas meninas insistem muito aos pais para poderem treinar. "Além disso tem a questão da falta de incentivos e patrocínio para as equipes femininas do Estado, que muitas vezes deixam de viajar para participarem de competições por falta de dinheiro", comenta.
E as atletas...
Desde os quatro anos de idade, Rochelle Karoline de Arruda, 11 nos, que cursa o 7º ano do Ensino Fundamental em um colégio particular da Capital, joga futebol. Ela começou jogando com os meninos, chegou a participar de campeonatos, mas de uns meses para cá vem treinando em uma equipe feminina. Rochelle diz que gosta de jogar futsal e que são seus pais a apóiam. "Meu pai é um dos meus maiores incentivadores", afirma, mas entende que sua realidade não é muito comum entre as colegas.
Mesmo treinando com meninas mais velhas, ela não deixa a desejar. A pequena atleta ainda não participou de nenhum campeonato com a nova turma de treinamento, mas aguarda ansiosamente.
Foi com a atual idade de Rochelle, 11 anos, que a acadêmica do 7º semestre de Engenharia da Computação, Thaiane Lima Lopes, hoje com 21 anos, iniciou sua trajetória no futsal. A atleta que faz parte de uma equipe adulta de uma universidade particular diz que, além de gostar do esporte, ainda recebe uma bolsa acadêmica, o que a incentiva ainda mais. Thaiane também comenta que já foi alvo de preconceitos, já que muitos, na sua opinião, acreditam que só pelo fato de jogar futebol a menina seria lésbica.
por ISABELA FERREIRA
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=4188
Um comentário:
Eu comecei a jogar com 6 anos e em casa tinha muito esse preconceito,minha mae nao gostava que eu jogasse e eu ia p educaçao fisica mais nenhuma menina jogava e eu pedia p os meninos deixa eu jogar eles nao gostava muito porque era mulher,fui jogando com eles e eles foram vendo que eu tinha jeito entao todos meninos queria que eu jagasse com eles depois.Eu cheguava toda roxa em casa minha mae brigava muito mais a minha vontade de jogar bola era tanto que eu nao desisti.
por motivos de familia tive que mudar p outra cidade e comecei a estudar em outra escola e la nessa escola tinha time de futsal feminino fiquei muiti feliz comecei a jogar nao foi facil mostra que eu podei me destaca mais meu sonho era ser capitã entao comecei a jogar de verdade pasaram se tempos e fui capitã do melhor time da minha cidade e tenho orgulho de dizer que jogo bola.
mais sofri muito por jogar bola em casa e fora tinha muito preconceito,tinha que chorar p poder ir ai minha mae ficava estreçada e deixava eu ir mais nem sempre eu ia,perdi muito campeonatos.
por eu morar em rondonia nao tive a oportunidade de jogar em times grandes porque aqui Meninas que jogam bola só joga por amor a futbol mesmo.
eu Rayza tenho orgulho de jogar :)
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