segunda-feira, 23 de abril de 2012

Esportes aquáticos garantem corpo definido em pouco tempo


Aproveite que o calor não vai se despedir tão cedo e se jogue na água. Trocar a academia pela aventura dos esportes aquáticos só tem vantagens: corpão de sereia definido em tempo recorde, calorias queimadas e mente tranquila em meio à natureza.

Dificuldade 1 Canoagem
“O esporte me ajuda a trabalhar em equipe e a aparentar anos a menos". Patrícia Linger, 39 anos, gerente de eventos.Conselho de Patrícia às leitoras de WH: pratiquem esportes. "Eles promovem a saúde, ajudam no convívio com as pessoas, a sair da rotina e a conquistar novos desafios", diz. E esse discurso não é da boca para fora. Há cerca de dez anos ela pratica canoagem, influenciada por amigos.

"O começo foi melhor do que eu imaginava. A sensação de liberdade era incrível: chegava aonde os carros não iam e interagia com a natureza de forma divertida", conta. Ao longo desses anos, Patrícia conheceu outras praticantes e entrou para uma equipe feminina de canoa havaiana (modalidade coletiva).

Em que barco eu vou? O esporte é praticado em canoa ou caiaque (geralmente, com espaço interno menor), feitos de madeira, plástico, fibra de carbono ou vidro. Modalidades não faltam: é possível navegar sozinha, em dupla ou grupo. O forte da canoagem é conquistar pela sensação de tranquilidade em meio à natureza, já que pode ser feito em lagos, lagoas, rios ou mar. Ainda assim, o uso de colete salva-vidas é obrigatório, pois a canoa (ou caiaque) pode virar.

Bye-bye, colchonete "Cada remada equivale a um abdominal devido ao constante trabalho dessa região", afirma o instrutor de canoagem e atleta Lúcio Scartezini, de Brasília. Logo, quanto mais colocar os remos n’água, mais rápido conseguirá seu tanquinho. A atividade das pernas é pequena, pois, no geral, você pratica o esporte sentada. Mas tire proveito da situação: mantenha coxas e panturrilhas contraídas. Será como se você estivesse praticando um exercício isométrico, uma das bases dos movimentos do pilates.
"A canoagem também estabiliza e fortalece o tronco, e trabalha membros superiores, além de melhorar a postura", explica o educador físico e personal trainer Carlos Klein, de São Paulo. Para se deslocar, é preciso força dos músculos dos braços, ombros e costas, assim como os exercícios de remada da academia. Uma hora de canoagem equivale a mais ou menos quatro séries de 12 repetições do exercício feito em aparelho ou com faixa de resistência.

Interessada? Fique atenta caso tenha problemas na coluna ou ombros. Nesse caso, é necessário fortalecer a região e remar sob a supervisão de um profissional. "Assim, as chances de lesões diminuem", alerta a médica do esporte Silvana Vertematti, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Gasto calórico Em média, 200 cal/h. 
Dificuldade 2 Stand up paddle (SUP)
Bastaram 10 minutos praticando stand up paddle para eu me apaixonar”. Roberta Borsari , 39 anos, gerente de comunicações online.
Foi como instrutora de rafting que Roberta mostrou desenvoltura sobre as águas — e com os remos. Ela integrou a primeira equipe feminina da modalidade e conquistou títulos: foi tricampeã nacional entre 1997 e 1999.
Em seguida, iniciou uma história vitoriosa dentro do caiaque, até ser considerada uma das cinco melhores atletas de caiaque surfe na América do Sul. Até chegar a vez do stand up paddle. "Conheci o SUP em 2010, durante uma viagem ao Havaí, onde o esporte já era febre por ser democrático, pois é praticado por pessoas de qualquer idade."
Todo lugar é lugar Basta ter água. A forma mais comum de praticar SUP é no mar, mas não a única. "Exercito-me durante a semana na raia olímpica do Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo", diz Roberta. Conciliar treinos e trabalho é uma maneira de encontrar equilíbrio na rotina pesada como líder de equipe. Ela garante: "A atividade relaxa a mente e ajuda a refletir sobre questões da vida".
Trabalho global Apesar de o esporte ter um lado recreativo, você queimará muitas calorias após um tempo longo em pé, remando. "O trabalho de equilíbrio sobre a superfície instável é constante e envolve o corpo inteiro, o que desafia os músculos", diz Klein.

Os benefícios se comparam aos do treinamento funcional, tipo de preparação física que melhora a performance e o condicionamento com movimentos básicos, como agachar, empurrar e puxar. "O SUP trabalha as principais articulações do corpo: aumenta a mobilidade de tornozelo, quadris e escápulas, e estabiliza os joelhos e a lombar, o que deixa o corpo menos propenso a lesões e melhora a postura", conta o educador físico e instrutor João Renato, coordenador técnico do Centro de Treinamento Funcional, em São Paulo.

Mudanças mais significativas: nos músculos transversos do abdômen (definem a cintura), nas coxas (nos posteriores e quadríceps) e nos membros superiores. Uma hora de SUP equivale a um treino funcional de duas séries de dez repetições de 1 minuto de prancha frontal e lateral, três séries de 15 a 20 repetições de flexão de braço e agachamento, e trabalho de equilíbrio em superfície instável por 5 minutos, alternando as pernas a cada 30 segundos.
Gasto calórico Em média, 350 cal/h.


Dificuldade 3Surfe 
“Esportes na água eram minha brincadeira de criança favorita”. Bárbara Sieno, 23 anos, estudante e agente operacional.
Bárbara prova que o esporte é indicado para todas as idades. Com menos de 10 anos, em seu primeiro campeonato local de longboard, ela já se destacava sobre a prancha. "Fiquei empolgada e aos 14 já viajava para competir", relembra. Apesar de ter sido campeã paranaense e paulista entre 2005 e 2010, hoje o surfe virou hobby. "Como é difícil um patrocínio, decidi me dedicar aos estudos e surfar nos tempos livres." 
Tradução: além de cair no mar nos finais de semana em que as condições climáticas estão boas, ela também pratica no fim de tarde. Para tirar proveito do mar, faça como ela, ou vá para a praia cedinho. No começo e no final do dia há menos vento e a água fica menos "mexida", o que vai favorecer sua experiência. Esses também são os horários mais indicados para se expor ao sol — antes das 10 e após as 16 horas.
Na crista da onda Em quatro aulas já é possível se divertir sozinha e contabilizar segundos de pé. O equipamento geralmente é cedido pela escola ou empresa contratada. Mas investir em uma prancha é um ótimo pretexto para você descer a serra com mais frequência. Outro item a ser adquirido é a parafina, que dá aderência aos pés e facilitará sua vida na vertical.
Concorrente à natação Pode-se dizer que o surfe é uma natação melhorada: exige dos músculos superiores, inferiores, do tronco e do core. "Além disso, é uma atividade que trabalha a função cardiorrespiratória", diz o educador físico João Renato, pós-graduado em surfe e esportes com prancha. Ele afirma que, após um mês praticando a modalidade, já é possível perceber o aumento no fôlego. Em geral, pode-se considerar que os benefícios de 1 hora de prática de surfe equivalem aos de 30 minutos de natação.

Quanto às mudanças no corpo, elas são mais evidentes nos membros superiores. "O surfe fortalece bíceps, tríceps, ombros, costas e músculos peitorais — exigidos para subir na prancha e durante a remada, posição em que o praticante se movimenta deitado de barriga para baixo, usando os membros superiores para se locomover", fala Carlos Klein. Para ter ideia, 60 minutos de surfe equivalem de duas a três séries de 20 repetições de cada um dos exercícios a seguir (que você já deve ter praticado na academia): remada com elástico, flexão de braço e elevação alternada com halter.
Embora o objetivo do esporte seja ficar de pé na prancha e deslizar sobre as ondas, é provável que você passe apenas 10% do tempo fazendo isso — exigindo bem menos dos membros inferiores. Mas isso não quer dizer que pernas e glúteos, acionados durante as manobras, não vão se beneficiar. "No meu caso, o esporte foi o melhor remédio para combater a celulite", afirma Bárbara.
Gasto calórico Em média, 450 cal/h.
Dificuldade 4 Kitesurfe
“Sinto-me como se tivesse o poder de voar por alguns instantes”. Sophie Dubus, 24, analista de logística.
Foi por influência dos primos que Sophie deixou a prancha de surfe e se rendeu ao kitesurfe. "Os homens são a maioria. Poucas mulheres experimentam a modalidade por medo de nadar no mar ou se afogar", conta. Depois de concluir um curso de 10 horas/aula, ela já estava apta a vestir o trapézio (espécie de cinturão que conecta o praticante ao kite), prender os pés na prancha e "andar" sobre as águas. O que não significava que Sophie estava livre dos caldos. "No começo, é normal levar vários tombos e, consequentemente, engolir água", diz. "Levei mais ou menos três meses para ganhar confiança." Dica para as estreantes: encare o início com muita persistência, "caso contrário, é provável que você desista mesmo".
Escolha o point certo O melhor amigo do esporte é o vento, que infla o kite (pipa semelhante a um parapente) e faz com que o praticante deslize pela superfície da água. O kitesurfe deve ser praticado em áreas de grande extensão, como mar, represa, lagoa, lago, rio... No Nordeste, os estados mais procurados são Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Rio de Janeiro e Santa Catarina também possuem cidades próprias para a prática, como Búzios e Florianópolis, respectivamente.
O que seu corpo vai sentir Diferentemente do que se imagina, não é preciso ter braços de aço. "Os membros superiores são responsáveis por puxar e empurrar a barra de controle, o que aciona bíceps, tríceps, peitoral e dorsais, mas o trabalho feito pelo abdômen é considerado maior ainda", afirma Marcelo Cunha, praticante e responsável pela escola Kite Point Rio, no Rio de Janeiro. "Isso porque o contrapeso necessário para equilibrar a pipa provém principalmente dos músculos do tronco e das costas, fortalecendo a musculatura que estabiliza a coluna e melhorando a postura", diz Klein.

Você vai sentir como se tivesse praticado exercícios isométricos para o abdômen, como a prancha, seguidos de séries de leg press (trabalha membros inferiores) e por treinos com remadas e puxadas para braços e costas. Mais: o esporte funciona como um secagordura, pois é aeróbico, e também melhora a coordenação motora. "Meu abdômen e minhas pernas mudaram bastante. Em seis meses, já senti essas regiões mais tonificadas e definidas", fala Sophie.
Gasto calórico Em média, 400 cal/h.


segunda-feira, 16 de abril de 2012

A dança como facilitadora do bem-estar e desenvolvimento intelectual

Para a a psicopedagoga Cristiane Ferreira, dançar desenvolve a inteligência e promove o bem estar.

Dançar, além de ser uma atividade física muito prazerosa, também é uma atividade que desenvolve a inteligência e promove o bem estar. Ao dançar, diversas habilidades cognitivas são colocadas em ação como atenção e concentração, memória, raciocínio lógico, noção espacial e consciência corporal.

Na infância, a dança tem um destaque especial, pois nessa fase da vida a criança está justamente descobrindo seu corpo e suas possibilidades. A dança pode colaborar muito no aprendizado escolar, pois trabalha as diversas habilidades necessárias para a aprendizagem de forma lúdica.

Para as mulheres adultas, a dança árabe, ou dança do ventre, ajuda no reencontro com sua feminilidade, aumenta a autoestima e o autoconhecimento.

Na melhor idade, a dança pode ser usada ainda como uma atividade para estimulação cognitiva e de socialização. Nessa faixa etária, para manter a boa saúde mental, é imprescindível realizar atividades que estimulem a memória, a atenção e a socialização; e a dança trabalha com esses aspectos. Nesse caso, é recomendável realizar danças de baixo impacto como dança de salão, danças livres, circulares e dança árabe, por exemplo.

Existe também a “dança terapêutica”, elaborada por terapeutas especialistas que utilizam técnicas específicas de dança em seu trabalho clínico.

Ao fazer movimentos livres, a pessoa tem a liberdade de expressar suas emoções e pensamentos através de movimentos. Isso ajuda no equilíbrio emocional, pois dessa forma o sujeito poderá descarregar sua agressividade, trabalhar timidez e expor sentimentos que teria dificuldade em colocar apenas através de palavras.

Autora: Cristiane Ferreira, psicopedagoga (www.cristianeferreira.com)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Alimentação e exercícios sozinhos não explicam onda de obesidade


A alimentação e a falta de exercícios não são suficientes para explicar a atual onda de obesidade no mundo.

O que vem primeiro?

O estresse pode fazer você engordar.

E ser obeso pode ser um fator criador de estresse.

Brynjar Foss e Sindre Dyrstad, da Universidade de Stavanger, na Noruega, apresentaram uma nova teoria para tentar elucidar esse "circuito fechado".

Segundo os dois, a alimentação e a falta de exercícios não são suficientes para explicar a atual onda de obesidade no mundo.

Comida e sedentarismo

Ingerir uma maior quantidade de comida rica em gordura, sal e açúcar, combinado com pouca atividade física, têm sido apontadas pela Organização Mundial da Saúde como as causas principais da obesidade.

É por isso que os médicos prescrevem dietas para emagrecer e exercícios físicos.

A mídia faz o restante, afirmam os pesquisadores, divulgando as academias, as dietas e estilos de vida mais saudáveis - tudo em termos de alimentação e exercícios.

Eles questionam essa abordagem desde o início, perguntando-se se a obesidade é mesmo uma consequência, ou se seria causa de algo - ou, eventualmente, as duas coisas.

Engordar por estresse

Os pesquisadores revisaram uma série de estudos, que mostram que o ganho de peso e os níveis de cortisol - o chamado hormônio do estresse - são incrivelmente mais elevados em pessoas que engordam por causa do estresse.

"Se você tem cortisol elevado, você vai ganhar peso mais facilmente," afirma Foss.

Ele e Dyrstad sugerem que o estresse e a obesidade reforçam-se mutuamente por um processo de feedback positivo.

Ou seja, comer mal e não fazer exercício continuam fazendo engordar, mas não como fatores principais, e sim como efeitos de um círculo vicioso dirigido pelo estresse.

Círculo vicioso do estresse

Engordar pode disparar uma resposta do estresse, o que, por sua vez, aumenta o ganho de peso.

"Quando você engorda, seu corpo também fica sob estresse. Isto provavelmente tem um efeito de auto-reforço - assim você se torna ainda mais gordo," explica.

Mas fazer dieta também pode estimular a produção de cortisol, o que, por sua vez, aciona a resposta estressante, impedindo a perda de peso.

"Se nossa hipótese estiver correta, isso significa que você terá que quebrar esse padrão de estresse se você quiser mesmo interromper seu ganho de peso," conclui o pesquisador.

Fonte:
http://www.educacaofisica.com.br/

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A Rueda de Casino (La Rueda de Casino)

Para falar dos antecedentes da rueda temos que voltar aos tempos do reinado de Luis XIV na França onde aconteciam os primeiros "ballets". A partir desse momento se instituíram os chamados "ballets da corte". Para possuir o título de nobre era necessário saber certas coreografias que eram interpretadas nas festas da nobreza. Exemplos claros: O Minueto e as Contradanzas

No século XVIII, com a presença das frotas Francesas na Bahia de Havana, a chegada dos emigrantes de Louisiana, New Orleans e fundamentalmente a emigração de franceses procedentes do Haiti com a revolução de 1791 produz a aparição em Cuba das Contradanças Francesas e, derivada desta, surge a Contradança Cubana. Assim como na corte de Luis XIV, a aristocracia criolla, espanhóis e inclusive o povo, interpretavam a dança com figuras pré-fixadas que todos deveriam saber e que eram dirigidas por um comandante. Não creio que até os anos 60 o criador ou os criadores da Rueda de Casino tenham pensado em Luis XIV, porém que possui a mesma essência das contradanças, disso não há dúvidas. Realmente existem contradições entre os informantes sobre onde teria surgido a Rueda de Casino pela primeira vez, uns dizem que no Casino Español, Liceo de Havana, El Patrício Lumumba e outros no Casino Deportivo; o que temos certeza, é que sua expansão ocorreu sobretudo na capital.

A Rueda de Casino se tornou um fenômeno nacional depois que Rosendo, coreógrafo e bailarinodo do Ballet da Televisão Cubana, a apresentou no programa de televisão Para Bailar, nos anos 80

Para que exista uma "Rueda" deve haver pelo menos dois casais, como é de se esperar, um líder e que todos os homens conheçam as figuras que ele vai cantar. Disto se deduz, que o surgimento da rueda possui um caráter social ou de grupo. As ruedas são realizadas entre amigos ou conhecidos e o principal propósito é a diversão. Apesar de que ao adquirir a habilidade aparecem a competição entre ruedas e o conhecido: "El que pierde sale" que constitui diversão, mas já com um certo sentido de responsabilidade.

Na rueda por diversão, geralmente não importa se você erra, se não conhece o que te "cantam", ou se inventa um giro para solucionar a situação. Isso é o mais comum e geralmente se faz nas festas privadas, reuniões de amigos ou, por que não, nas pistas de dança.

O segundo caso: as competições entre as ruedas, mais típico dos salões de dança, onde cada grupo prepara sua rueda e seus cantos. O curioso é que depois que dançavam eles mesmos eram seus juízes.

O terceiro caso "El que pierde sale", ou o que perde sai, como o próprio nome já diz, o cantor canta e tenta fazer com que os dançarinos se percam, e ao errarem têm de sair junto com sua companheira que estava no momento do erro, ou ainda se o líder erra cantando "fora do tempo" também sai e é substituído por outro líder.

Para se dançar em uma rueda tem-se de pedir permissão ao líder, este pode aprovar ou não, já que, volto a frizar, é uma manifestação em grupo. Outra maneira mais "diplomática" de não aprovar a entrada de um casal é declarando "El que pierde sale". Consiste em deixar entrar o casal e imediatamente cantar uma figura que seja própria do grupo, evidentemente o casal não desejado errará e irá sair.

A graduação de um dançarino é aprender a rueda, portanto para dança-la primeiro se deve dominar o Casino. Me atrevo a dizer que se os casais dominam com perfeição o Casino eles podem dançar a rueda com os olhos vendados.

Na rueda as figuras são executadas pelos cavalheiros e as damas constituem a base. Elas mantêm a estrutura circular e o ritmo (quando os homens fazem algum contratempo) e eles fazem as piruetas, as trocas e as improvisações.

Para que uma rueda seja boa não necessariamente se tem de fazer muitas figuras, mas sim depende da perícia do líder. Um líder deve "cantar" a rueda com graça, criatividade, respeitando os tempos e sobretudo dando continuidade, porque se poderia tornar uma rueda monótona tanto para os dançarinos como para os espectadores. Um bom casinero líder é capaz até de criar figuras no momento e explicá-la rapidamente aos dançarinos e esses responderem. Também se enfeitam os cantos da figura com uma história, por exemplo: " Oye ella te quiere apretar, pero tu le dices que no" (ela que te apertar, mas diga que não)

Quando algum cavalheiro esta sem parceira e quer dançar a rueda, se pode roubar uma dançarina e deixar o seu parceiro sem parceira. Claro que isto se faz quando se tem uma certa confiança com o grupo que está fazendo a rueda neste momento.

Se a rueda possui uma quantidade de casais muito grande, se pode fazer uma rueda dentro da outra. Outra maneira que se pode fazer é que dentro dela se dance em dois, três, quatro, cinco ou até seis tempos diferentes, porém na hora de se fazer as figuras a troca de casais é muito complicada, e as vezes, irritante. Também se faz em se tocarem, ou cada homem com duas mulheres.

Esta manifestação não é estruturada e estática como dizem, simplesmente deve-se apelar para a criatividade, claro sem trair os princípios básicos do Casino.

Lembrem-se:

1. Na rueda e no Casino de maneira geral a mulher não tem de realizar nenhum movimento especial. Somente tem que deixar-se conduzir pelo homem.

2. Nenhum giro da rueda deve implicar que a mulher tenha que se acomodar para facilitá-lo.

3. Quando o cavalheiro se solta, a dama deve ficar marcando o passo básico.

4. O líder deve cantar os giros e passos a tempo e de maneira fluida.

5. A Rueda de Casino é para se divertir


Retirado do site: