quarta-feira, 30 de julho de 2008

Para deixar as dores longe do trabalho


Item importante para manter uma boa qualidade de vida e um melhor rendimento no trabalho, a ginástica laboral conquista aos poucos o seu lugar nas empresas. Os exercícios parecem simples e inofensivos à primeira vista. Porém, mexer o corpo requer um certo grau de atenção. Por isso, é preciso orientação de um especialista, como fisioterapeuta ou professor de educação física. Um dos principais alertas é referente aos movimentos no pescoço, que requerem cuidados redobrados. Se forem mal feitos, podem causar contratura muscular e tontura.

Outra dica importante diz respeito ao conforto dos exercícios ativos e alongamentos, que não devem gerar dor. Em um movimento de esticar os braços, por exemplo, assim que você perceber que o músculo está alongado, é sinal de que chegou ao seu limite. Não force mais do que isso.

Apesar dos alertas, a ginástica laboral é uma atividade de baixo impacto, com raros casos de lesões. Antes de começar a se mexer, busque informações com um especialista. A partir daí, dedique-se. O resultado final pode ser a solução daquela velha dor nas costas, do desconforto nos ombros ou do incômodo ao mexer no mouse. Que o diga a técnica de enfermagem Karen Moroni, 24 anos, que trabalha em um residencial geriátrico. Karen é responsável em dar banho em quatro pessoas todos os dias, além de trocar as roupas delas. Isso significa levantar muito peso e uma dor nas costas quase incessante. - Comecei a fazer a ginástica laboral há cerca de seis meses. As dores diminuíram bastante, e meu trabalho rende mais - avalia.

Os exercícios de Karen são orientados por um grupo de três fisioterapeutas. Eles explicam que há três tipos de ginástica laboral: a preparatória ou de aquecimento, a compensatória ou de pausa e a de relaxamento. A mais comum é a compensatória, que costuma ser feita no meio do turno de trabalho, em torno de 10h30min ou 16h, momento no qual o trabalhador já sente algumas dores, e a tensão está se formando. - Fazer a ginástica nessa hora é bom porque alivia a tensão e dá novo fôlego - fala o fisioterapeuta Vinícius Fattori, que atua junto aos sócios Eduardo Teixeira e Ricardo Mahr no residencial onde Karen trabalha.

Na ginástica laboral compensatória, a ênfase dos exercícios é no alongamento ativo. Como se faz isso? Esticando os braços e as pernas e curvando as costas e as mãos, tudo para soltar o corpo e aliviar um pouco a musculatura. As sessões duram cerca de 15 minutos e incluem ainda movimentos no pescoço e ombros e relaxamento no final, com exercícios respiratórios. Na modalidade ginástica preparatória, os exercícios são realizados antes do trabalho começar. O foco nesse caso é aquecer os músculos, deixá-los preparados para os esforços que serão feitos durante toda a jornada. Isso previne lesões principalmente para quem trabalha muito com a força física, como carregadores de mercadorias. Se iniciarem as atividades com a musculatura fria, a chance de se machucarem é maior. A ginástica de relaxamento e descanso é feita no final do expediente, com o objetivo de aliviar as tensões musculares e diminuir o estresse emocional. Para isso, utiliza música, exercícios de respiração, massagem e toques. - Ao final dos exercícios, a pessoa fica bem mais tranqüila e sente os benefícios até mesmo na hora de dormir - explica Fattori. Segundo ele, os resultados são sentidos em pouco tempo. Em até três meses, é possível sentir a redução nas dores das pessoas que participam da ginástica. Depois de seis meses, nota-se uma queda também no número de afastamentos por motivos de saúde. A avaliação é feita com base em levantamentos individuais, em entrevistas com os participantes. As respostas vão para uma planilha que gera os resultados e mede a eficiência do trabalho.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Dores Musculares Crônicas

Uma doença silenciosa ataca 4 milhões de brasileiros: a síndrome da dor crônica, mais conhecida como fibromialgia. A origem da doença é um distúrbio de neurormônios, principalmente a seratonina, o que faz com que o limiar da dor no paciente seja drasticamente reduzido. A pessoa com fibromialgia apresenta dores generalizadas, sono superficial que não restaura o organismo e uma grande dificuldade de manter as atividades diárias. Segundo a médica fisiatra, Cláudia Fonseca, a fibromialgia pode chegar a ser incapacitante. "A dor às vezes é tão intensa que a pessoa não consegue trabalhar, fazer as coisas em casa ou mesmo tomar banho. Uma menor atividade leva à dimuição do prazer e isso acaba virando um ciclo vicioso", explica. Segundo ela, o descondicionamento físico é o pior caminho para um paciente com a doença. "O ideal é não parar de trabalhar porque em casa a dor vai continuar existindo. Isso pode, inclusive, piorar o quadro físico e emocional, porque a pessoa acaba se isolando", diz Cláudia Fonseca.
Tão ruim ou pior que as dores é a descrença de amigos e familiares que o paciente com fibromialgia tem de enfrentar. "As pessoas em volta não acreditam que a dor existe, acham que é um problema psicológico. Isso causa muito sofrimento", afirma a médica. Segundo Cláudia Fonseca, o fator emocional é realmente importante na análise da síndrome, mas as dores não são uma fantasia do paciente. Na verdade, um estado emocional ruim pode desencadear as crises de fibromialgia, por isso é tão importante investir na qualidade de vida. O tratamento para a fibromialgia nunca é feito apenas com a medicação. Como ponto chave para o controle da doença, a fisiatra aconselha uma mudança na vida cotidiana. "Existem medicamentos para aumentar os neurotransmissores, mas só medicamento não adianta. É muito importante adotar uma atividade física regular aeróbica, pode ser bicicleta ou hidroginástica. Isso eleva os níveis de serotonina e endorfina", explica Claúdia Fonseca.
Se as crises de fibromialgia são, em boa parte, desencadeadas por fatores emocionais, é importante que o paciente aprenda a lidar com o inevitável estresse da vida cotidiana. "É preciso mudar a postura no mundo, tem que aprender técnicas para viver de uma forma mais otimista e positiva. A psicoterapia pode ajudar o paciente a aprender a lidar com o estresse e a depressão", aconselha a médica. Segundo Cláudia Fonseca, na psicoterapia o paciente pode também compreender a causa da doença e desenvolver comportamentos adequados, lidando melhor com os episódios dolorosos. Dessa forma, diminui a freqüência das crises.
Quanto à prevenção, Cláudia diz que não ainda não existe nenhuma orientação nesse sentido, mas que estudos apontam para a característica genética da fibromialgia. Portanto, caso haja alguém na família com a síndrome, é importante investir na prevenção com atitudes simples como evitar a obesidade, procurar ter um bom sono e manter um convívio social amplo. "A fibromialgia não tem cura, mas é possível ter uma qualidade de vida boa. A doença pode ser controlada e as crises evitadas por muito tempo. A pessoa pode conviver com a fibromialgia, mas não com a dor", diz a médica

créditos: www.otempo.com.br

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Cãimbras!!!!

A cãibra é uma contração espasmódica (espasmo muscular que acontece involuntariamente) dos músculos. É uma contração súbita, de curta duração e, geralmente, dolorosa de um músculo ou de um grupo muscular. As câimbras são comuns nos indivíduos saudáveis, especialmente após um exercício extenuante. A cãibra como sendo uma contração involuntária do músculo, geralmente causada pela falta de alongamento e/ou de água e de potássio. Porém sabe-se que qualquer fator irritativo local, ou anormalidade metabólica de um músculo – como o frio intenso, a falta de fluxo sanguíneo o músculo ou a exercício excessivo do mesmo – pode provocar dor ou outros tipos de impulsos sensoriais que são transmitidos do músculo para a medula espinhal, causando assim contração reflexa do músculo. Os estudos apontam várias causas para o surgimento da cãibra, porém não há nada comprovado cientificamente. Entretanto o principal fator parece ser o cansaço muscular em indivíduos mal preparados fisicamente e que se submetem a esforço físico exagerado. Outro fator é o calor associado à sudorese abundante com perda de cloreto de sódio (encontrado no sal de cozinha). As câimbras podem ser causadas por uma circulação inadequada aos músculos, gerando assim uma isquemia local (falta de suprimento de sangue para um determinado grupo muscular). As causas mais comuns são a perda de água e sal no organismo através de suor excessivo, conhecido como cãibras induzidas pelo calor. Diminuição de cálcio no sangue determinada por diversas doenças, entre as quais, distúrbios das glândulas supra-renais, fadiga muscular, posições incômodas de pernas e braços.
Prevenção
1. Beba muito líquido para ficar hidratado durante o exercício;
2. Reponha níveis de sódio durante os intervalos de exercícios “pesados”, e “intensos”, e com transpiração abundante, com uma bebida esportiva/isotônico; ou mesmo água, se o exercício não for tão intenso;
3. Assegure uma recuperação nutricional adequada (particularmente para o sal, mas tome cuidado) e descanse os músculos após um treino ou atividades intenso.
Tratamento
Já o tratamento seria colocar bolsa de água quente para melhorar o fluxo de sangue para os músculos, tomar água gelada por permitir maior absorção, ou seja, a água gelada é mais rapidamente absorvida em relação à água quente e, alongamentos, lentos e gradativos, nos músculos afetados, sem forçar muito (alongue até o limite de tensão do músculo, sem forçar).
Soluções rápidas para cãibras
Quando as cãibras aparecerem durante o dia a dia, exercício ou competição tome as seguintes medidas:
1. Alongar. Como as cãibras são normalmente relacionadas à mudança na capacidade de peso, alongamento e exercícios sem peso são tratamentos efetivos.
2. Massageie a área. Esfregar o músculo afetado pode ajudar a aliviar a dor e também auxilia no estímulo à corrente sangüínea e ao movimento de líquidos na área.
3. Estimule a recuperação. Descanso e reidratarão adequadas com líquidos que contenham eletrólitos, particularmente sódio, irão rapidamente trazer melhora.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Fadiga Muscular

A Fadiga Muscular, de modo resumido pode ser definida como declínio da tensão muscular com a estimulação repetitiva e prolongada durante uma atividade. A tensão muscular é o que mantém a musculatura do corpo rígida e ativa, esta tensão é mantida por duas substâncias importantíssimas para o sistema muscular humano, o glicogênio muscular e a glicose sanguínea. Segundo McArdle e Katch, 1992, a falta destas duas substâncias ( principalmente do Glicogênio ), leva a falta de oxigênio e aumento do ácido lático na musculatura, aumento do PH ( Acidez ), prejuízo no sistema de transferência de energia, distúrbio no sistema para a transmissão do impulso nervoso e desequilíbrio salino, causando assim a fadiga da musculatura em atividade. As causas mais comuns para a fadiga muscular são várias, uma dieta hipoglicídica ( pobre em açucares ) faz com que o glicogênio muscular e hepático diminuam rapidamente reduzindo o desempenho do exercício de curta duração, assim como de atividades de endurance prolongadas e submáximas. Tanto para atletas como para indivíduos que reduzem, demasiadamente , o percentual de glicídios ( gorduras ), como em dietas líquidas e de inanição ( dieta sem ingestão de alimentos ). Um outro fator importante e descoberto recentemente é que a fadiga muscular, leva a uma perda da Propriocepção do corpo – a propriocepção é uma habilidade do corpo de se localizar no espaço. Ou seja, quando a fadiga aparece, o atleta pode perder seus reflexos e seus equilíbrios, fatores primordiais para os lutadores.

PREVENÇÃO

A prevenção é baseada primeiramente em uma boa reeducação alimentar, treinamento adequado, limite de treinamento ( hora/dia ), não ultrapassando seu limite físico e mental, repouso entre as séries de exercício, nunca trabalhar o mesmo grupo muscular por dias consecutivos procurando sempre alternar o trabalho nas academias com outras atividades mais leves. Ter pelo menos 2 dias de repouso durante a semana, mesmo para períodos de competição ( este repouso é importantíssimo até mesmo para a síntese de proteínas e construção muscular ). Sempre que estiver com a musculatura pesada e cansada, fazer alongamentos e repouso.

TRATAMENTO

O tratamento, baseia-se em repouso, bolsas de água quente para relaxar a musculatura, quando voltar ao treinamento, começar com cargas leves e subir o peso gradativamente para evitar novas fadigas, uma reeducação alimentar deve ser instituída principalmente próximo a competições e durante uma fase de treinamento mais puxada. Massagem é também um excelente recurso para o relaxamento da musculatura, assim como trabalhos na piscina e hidromassagem. E o mais importante é sempre procurar os Educadores Físicos, Fisioterapeutas, Nutricionistas, antes de iniciar sua preparação para qualquer atividade. O descontrole pode gerar prejuízos para a saúde e não deve estar presente na vida de atletas sejam amadores ou profissionais.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Água...assim que acordar!


Beba água com estômago vazio. Hoje é muito popular no Japão beber água imediatamente após levantar, na parte da manhã. Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores. Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores. Para idosos com doenças graves e doenças em tratamento médico, a água tem sido muito bem sucedida. Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para as seguintes doenças: Dores de cabeça, corpo ferido, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, aparelho urinário e doenças renais, vomitos, gastrite, diarréia, diabetes, hemorróidas, todas as doenças oculares, obstipação, útero, câncer e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.


Método de tratamento:1. Na parte da manhã e antes de escovar os dentes, beber 4 x 160ml copos de água. 2. Lavar e limpar a boca, mas não comer ou beber nada durante 45 minutos. 3. Após 45 minutos, você pode comer e beber normalmente. 4. Após os 15 minutos do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou beber nada durante 2 horas. 5. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 4 copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente a quantidade para 4 copos por dia. 6. O método de tratamento cura doenças e outros podem desfrutar de uma vida mais saudável.


A lista que se segue apresenta o número de dias que requer tratamento para curar / controle / reduzir as principais doenças: 1. Pressão Alta - 30 dias 2. Gastrite - 10 dias 3. Diabetes - 30 dias 4. Obstipação - 10 dias 5. Câncer - 180 dias 6. Tuberculose - 90 dias 7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento para apenas 3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diáriamente.


Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente. É melhor, se continuarmos com o tratamento, porque este procedimento funciona como uma rotina de nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia. Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e não água fria. Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água potável para água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar ...! Para quem gosta de beber água fria, esta secção aplica-se a eles. É bom beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição, porém, a água fria ou bebida fria solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão. Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal. Isto danificada o intestino. Muito em breve, isso vai se transformar em gordura e pode nos levar ao câncer. É melhor tomar uma sopa quente ou água quente após cada refeição. Nota muito grave - perigoso para o coração: As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo. Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco. Náuseas e sudorese intensa são sintomas muito comuns. 60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo. Sejamos cuidadosos e estamos vigilantes. Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência ... Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, enviá-la a pelo menos uma das pessoas que conhece, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida. Ser um verdadeiro amigo e enviar este artigo para todos os seus amigos e conhecidos.Acabei de fazer isso!


Prof. Gildo Ledra - CREF - SC 250

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Posso Treinar Resfriado?

Freqüentemente alunos se perguntam se há algum problema em se treinar resfriado, se podem somente fazer musculação, ou algum exercício aeróbio. Se não devem fazer nenhuma atividade, ou se podem fazer algo mais leve.

Antes de qualquer coisa é oportuno distinguir “resfriado” de “gripe”: Os médicos geralmente atribuem o nome “resfriado” a infecções mais leves do trato respiratório, geralmente estas se devem aos rinovirus (nome dos vários tipos de vírus que causam o resfriado). Há uma pequena queda no sistema imunológico e geralmente não há febre (quando não ocorrem infecções ocasionadas por bactérias oportunistas). Já a gripe é causada pelo famoso vírus Influenza que também ataca as vias aéreas, porém gera infecções mais graves onde o sistema imunológico é mobilizado de uma maneira mais drástica, ocasionando febre. O sistema imunológico participa de todos os processos regenerativos do nosso corpo, portanto, é ele um dos principais responsáveis pelo restauro de microlesões, de tecidos desgastados, da fagocitose de células inativas etc.

Estes fenômenos acontecem tanto nos exercícios aeróbios quanto nos anaeróbios. Portanto a atividade física envolve a mobilização do sistema imunológico.Para uma pessoa saudável e bem condicionada, geralmente um resfriado não atrapalhará o desempenho no exercício, pois seu sistema imunológico é suficientemente forte para cumprir ambas as funções: Curar infecção respiratória e propiciar homeostasia e recuperação do exercício. Porém indivíduos com menor resistência e idosos podem ter problemas. Como sabemos a gripe é uma doença grave que acomete as vias aéreas, causando infecção séria, coriza e febre.

Neste caso fazer exercício nunca é recomendável, primeiramente porque estando o sistema imune abalado o estresse do exercício passa a ser um fator a mais para sobrecarregar o as defesas do corpo. Treinar com gripe pode piorar o quadro da doença. Além disso, os benefícios que seriam gerados pelos exercícios ficarão totalmente comprometidos. Emfim, temos de ser cautelosos. Sabemos facilmente distinguir uma gripe de um resfriado. Uma simples coriza, um nariz entupido não deve ser impedimento para alguém em boa forma treinar. Já no caso de sintomas mais graves, febre, dores, etecetera, jamais devemos treinar.

A atividade física não gera nenhum benefício para quem está gripado, visto que o sistema imune é muito requisitado.Fazer exercício doente, não importa o tipo (aeróbio, anaeróbio), apenas deprimirá mais ainda as defesas imunológicas, podendo, inclusive, agravar o quadro da doença.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Estudo diz que exercícios aumentam níveis de proteína inibidora de apetite

Os exercícios físicos podem aumentar a quantidade de proteínas que inibem o apetite, sendo um auxílio para quem sofre com problemas de obesidade.

Um estudo da Universidade do Chile dá conta de que após um tempo regular de prática de exercícios sem a alteração alimentar, foram observadas não só a perda de gordura, mas também redução de pressão e principalmente na ingestão de calorias.

Os efeitos dessas alterações foram atribuídos ao aumento de fator neurotrófico derivado do cérebro, uma proteína associada à supressão do apetite. Porém, novos estudos serão necessários para verificar os efeitos diretos dessa proteína.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Combinação de atividades aeróbias com anaeróbias aceleram perda de peso

Combinar exercícios físicos aeróbios com as atividades anaeróbias já praticadas anteriormente acelera a perda de peso.

As atividades anaeróbias, como musculação, são responsáveis pelo condicionamento muscular, mas acarretam pouca queima de gordura em relação à prática de exercícios como corrida, que aceleram a queima do tecido adiposo.

No entanto, a mudança brusca pode acarretar perda não só de gordura, mas também de massa magra, de acordo com a intensidade dos exercícios realizados em conjunto, ainda que não sejam feitos em um mesmo dia.

Por isso é importante atentar para uma alimentação regrada, para que o corpo não gaste energia demais e passe a queimar o tecido muscular, o que pode causar problemas no metabolismo que já passa a ser acelerado.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Mulheres com cólicas!

Ao contrário do que é pensado mundialmente pelas mulheres, a prática de exercícios físicos pode auxiliar no combate às dores causadas pelas cólicas menstruais.

Esse desconforto é tido como tão grande pelas mulheres que algumas delas têm o dia completamente prejudicado, não conseguindo fazer nada normalmente. Porém, se a situação for possível de suportar, a mulher pode tomar algumas providências para melhorar.

Ao iniciar a atividade física pode se perceber um desconforto comum, mas em seguida a dor melhora gradativamente conforme a circulação sanguínea vai se intensificando – motivo pelo qual se dá a cólica, a falta de circulação na região uterina. Além disso, a liberação de adrenalina faz com que a pessoa se sinta melhor, mascarando a dor.

Outras medidas podem ser tomadas, tais como a regulamentação da alimentação, uma maior hidratação e drenagem linfática, outros fatores que auxiliam a melhorar a circulação nas veias e artérias próximas ao útero.
Parte inferior do formulário

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Atividades físicas ajudam a prevenir câncer e hiperplasia na próstata.

A prática de atividades físicas, mesmo quando se está no trabalho, pode ajudar na prevenção ao câncer de próstata e da hiperplasia benigna da próstata (aumento do tamanho da glândula), segundo estudo publicado na edição de agosto do "European Journal of Cancer Prevention". Os resultados da pesquisa grega indicaram que os níveis de atividades físicas no trabalho estão associados ao risco de desenvolver câncer e hiperplasia da próstata.
Usando dados de dois estudos realizados em Atenas entre os anos de 1994 e 1997, especialistas avaliaram essa relação em 320 pacientes com câncer de próstata, 184 com hiperplasia benigna tratada por cirurgia e 246 pessoas hospitalizadas com problemas menores. As ocupações dos participantes antes da aposentadoria também foram analisadas, sendo divididas em grupos de acordo com o nível de atividade física.
E os resultados indicaram uma significativa relação inversa entre a atividade física laboral e as duas manifestações. Os participantes que tinham ocupações com maior nível de atividade física tinham 69% menos propensão a ter o câncer e 59% menos chances de desenvolver a condição benigna da próstata, comparados com aqueles com trabalhos "menos fisicamente ativos".
De acordo com os autores, a proteção foi ainda maior nos homens com menos de 65 anos de idade. Isso porque principalmente a hiperplasia benigna da próstata, que num primeiro momento não tem conseqüências graves para a saúde, está intimamente relacionada ao envelhecimento.
Em artigo publicado na revista especializada, os especialistas defendem que a prática de exercícios seja encorajada para prevenção do câncer de próstata e da hiperplasia benigna. "Por causa da alta freqüência de ocorrência das condições examinadas na população masculina, e nosso conhecimento limitado sobre outros fatores de risco modificáveis, medidas preventivas podem ter foco no aumento da atividade física", concluíram os autores.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Correr onde? Na rua ou na esteira?

Quando comparadas com a corrida de rua, a esteira possibilita uma observação mais detalhada da passada, da pisada, do ritmo.
Sem contar que facilita entender a relação freqüência cardíaca x velocidade, já que ambos são medidos e mostrados em tempo real, durante todo o exercício.
O aparelho ainda oferece melhor amortecimento do impacto a cada passada e maior queima de calorias – se comparado a outros mecanismos aeróbicos. A atividade exige ainda mais concentração.
Na rua, o ritmo pode ser prejudicado pelo bate-papo com os amigos ou um acontecimento inesperado.
Um bom programa de exercício sobre a esteira pode também apresentar mais qualidade do que na rua se o corredor variar a velocidade e a intensidade do exercício de forma mais precisa. Vale pedir ajuda ao instrutor na academia ou ler as dicas do manual antes de dar início ao treinamento.
Mas lembre-se: alterar os tipos de solo de corrida é uma ótima estratégia. Experimente usar asfalto, grama, areia, esteira, de forma alternada e se possível programada por um profissional de Educação Física.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Dicas para não desistir de malhar

As razões que levam à prática de exercícios devem estar claras para quem pratica, pois elas também interferem nos resultados físicos
A maioria das pessoas quer ter um corpo saudável, em boa forma, mas muitas não sabem bem por onde e como começar a mudar. Quando decidem entrar em uma academia ou optam pelo acompanhamento de um personal trainer, em geral, têm pressa em ver os resultados da malhação e querem fazer tudo ao mesmo tempo. Para que tudo dê realmente certo, alguns cuidados devem ser tomados.
“Antes de qualquer outra coisa, precisam estar bem claros os motivos que despertaram o interesse pela atividade física. Saúde, estética, alto desempenho, sociabilização, anti-estresse são algumas das razões. No entanto, cada atividade tem características muito particulares, assim, cada um desses motivos irá levar a pessoa a determinados resultados”, afirma o educador físico e personal trainer Julio Marchetti. Ele acrescenta que “muitas vezes, a desistência acontece porque a pessoa não está na determinada atividade que de fato escolheu”. É fundamental ressaltar que qualquer atividade física promove melhorias à saúde, mas “desde que seja adequada”, ressalta.
Depois de definir o objetivo que levou à prática de exercícios, é importante conhecer as atividades (características/resultados) com que a pessoa mais se identifica. Se a intenção é incluir exercícios físicos no dia-a-dia, estes devem proporcionar um momento agradável ao indivíduo no momento em que estiver fazendo. Por exemplo: se quer, simplesmente, interagir com outras pessoas, não deve optar pela natação. Ainda que seja uma ótima atividade, a escolha deverá ser outra se o foco for a sociabilização.
Outro detalhe importante é “tropeçar” no local em que os exercícios são realizados. Isso é importantíssimo para os que querem ter uma rotina consistente de atividades físicas. Seja perto do trabalho ou de casa, a academia precisa ser de fácil acesso. Desviar do caminho habitual pode facilitar a desistência naqueles dias de indisposição.
E já que a questão é encontrar a melhor forma de aderir à nova rotina de exercícios, um dos pontos importantes é também o horário escolhido. Manhã, tarde ou noite? Qual é o melhor horário? “Na verdade, cada ser humano funciona de um jeito. Quando não é possível escolher o horário, é importante o professor ajustar a freqüência e a intensidade, pois se deve ter bastante cuidado para que o exercício não interfira negativamente nas outras tarefas do dia”, afirma o personal.
Ao contrário do que muitos pensam, determinadas atividades físicas podem trazer prejuízos e complicações para o praticante. “Se forem empregadas no momento errado ou com intensidade inadequada, podem fazer mal. Portanto, antes de tudo, deve ser feita uma avaliação física e médica, o que vai mostrar a verdadeira condição da pessoa”, alerta Marchetti. Na seqüência, juntamente com o professor escolhido, devem ser traçados objetivos, freqüência, duração e intensidade dos exercícios. Com todas essas informações, o professor tem como prescrever o plano de trabalho mais adequado e, dessa maneira, mais seguro. A permanência e o sucesso de todo o processo dependem dessa adequação.
Para aqueles que querem voltar às atividades e estava “parado” há mais de três meses, ele deve passar por um período de adaptação prática, o que pode levar de três semanas a dois meses. Esse período pode ser um tanto monótono, pois a intensidade dos exercícios é baixa, mas vale a pena esperar o que ainda está para vir.