quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Idéias diferentes...exercícios igualmente

Cada vez mais exigentes, os alunos das academias de ginástica querem emagrecer com saúde, mas têm pressa em enrijecer os músculos e alcançar condicionamento físico. Para satisfazer gostos e objetivos específicos, as academias criaram aulas mais facadas. Assim, as atividades para o verão de 2009 vão desde treinamentos avançados - para participar de maratonas ou travessias no mar - até queimar calorias com mais alegria - pulando corda ou fazendo embaixadinhas.

As novas modalidades levam os esportes para dentro das academias e também possibilitam que os alunos levem os exercícios para outros lugares, como pular corda, que não é mais brincadeira apenas de criança. Depois de aprender as técnicas dos boxeadores é só levar a cordinha na bagagem das férias. "Há sete tipos de movimentos, usando as mãos e os pés", explica Elena Fernandes, responsável pela manutenção dos programas de onde trabalha. Para a coordenadora das aulas de ginástica Cris Tosta, os alunos gostam de aulas mais fáceis porque, depois de trabalhar, querem mais é relaxar. "Pular corda sai da mesmice e tem coreografias menos complicadas do que na aula de step, por exemplo". Porém, diz ela, eles já sabem o que querem e exigem resultados imediatos.

O trabalho de abdominal feito com bolas em outra academia é exatamente o que a biomédica Fernanda Cabrera, de 27 anos, queria. "O resultado é mais rápido, e fortaleço outras musculaturas. O abdominal convencional ficou sem graça". Segundo a professora Isadora Guimarães, a aula potencializa o exercício fortalecendo também o músculo da coluna, principalmente na região lombar. "A bola tem uma superfície instável ao se equilibrar. É por isso que fortalece o tronco".

Com o aumento do número de corredores amadores, o treino específico ajuda no desempenho fora da academia. Os alunos aprendem, por exemplo, os princípios do treinamento de corrida, como controlar energia, impacto e respiração e contar o tempo.

O médico esportivo Benjamim Apter conta que, com uma avaliação física mais complexa e aparelhos que regulam a graduação dos movimentos e distribuem os pesos independentemente do lado, há menos risco de lesões. "As aulas, de no máximo três alunos, são sempre acompanhadas por um professor. Na academia convencional é difícil entrar naquelas cadeiras e sempre se acaba forçando mais uma perna do que a outra"

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