segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Blog de Férias
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Excesso de exercícios faz mal ao coração
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Treino funcional deixa corpo tonificado e a mente em equilíbrio
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Cuidados com exercícios físicos em temperaturas elevadas
Muita gente aproveita o período da manhã para fazer uma caminhada. Nossa equipe de reportagem convidou o professor de educação física, Cristian Pontes, para orientar sobre as maneiras corretas de se fazer exercícios físicos. “O importante é que o indivíduo execute um bom alongamento, se preparando pelos menos de 5 a 10 minutos alongando e comece a caminhada logo cedo tendo uma alimentação leve pré-atividade”, salientou o professor.
Conversamos com algumas pessoas que estavam caminhando pela cidade, para saber o que elas fazem ao se exercitarem. “Alongamento cedo é lei. Na ida e na volta também”, disse a dona de casa, Norma Duarte. “Eu passo protetor solar, bebo bastante líquido para poder me manter né?!”, falou Iolanda da Silva.
Durante a tarde são necessários alguns cuidados. “O indivíduo deve se hidratar muito, utilizar alimentos leves, frutas, utilizar boné, protetor solar, evitar o sol direto e procurar sombra”, explicou o professor de educação física.
Quando nos exercitamos o corpo produz mais calor, por isso o exercício dentro d’água é uma opção para o calor. “A água além de promover a queima calórica, ela também passa a sensação de massagem e elimina a sensação incomoda do suor”, lembrou o instrutor físico.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Anabolizantes e Suplementos!
Fernanda Roberta Redondo, mestre em Educação Física pela USP, lembra que “o anabolizante é um derivado sintético da testosterona, o hormônio masculino”. A substância, em tese, só poder ser receitada por um médico e tem a venda controlada. Pessoas que não precisam, não devem tomar. “É usado como reposição, como no tratamentos de pessoas acamadas e que tiveram perda muscular”, diz Fernanda. No entanto, o anabolizante não ficou restrito a este círculo, sendo usado por atletas – como Ben Johnson, na década de 1980 – e agora por usuários de academia.
Um estudo conduzido pela Universidade Federal de Goiás mostra que os usuários de anabolizantes são em sua maioria jovens entre 18 e 26 anos e conhecem o recurso para aumentar os músculos por meio de instrutores de academia e amigos. “A gente vê muito o uso para fins estéticos e isso traz vários efeitos colaterais”, lembra a pesquisadora. “No homem causa atrofia de testículo, aumento do colesterol ruim e hipertrofia cardíaca”. No estudo realizado em Goiás, a principal reclamação, por outro lado, era o aumento de cravos e espinhas.
Cátia Boeira Severo, professora da PUC do Rio Grande do Sul, ainda acrescenta outros problemas para o uso de anabolizantes, cujas doses ultrapassam em muito as recomendadas pelos médicos: “Com o uso excessivo de hormônio existe uma inibição da produção endógena de testosterona e a redução da produção de espermatozóides, podendo levar à esterilidade”. Algumas dessas alterações, dependendo o tempo de uso, são irreversíveis. Fernanda lembra que a criação de uma placa de gordura, por exemplo, não desaparece se a pessoa parar de usar o hormônio.
Os suplementos alimentares, aqueles que vemos em lojas específicas e em farmácias naqueles potes imensos, são bem diferentes dos anabolizantes. “Anabolizante não é igual a suplemento alimentar, apesar de algumas pessoas usarem esta terminologia para os esteróides anabolizantes. Os suplementos são substâncias não hormonais, compostas por carboidratos, aminoácidos ou proteínas, vitaminas, sais minerais, separadas ou em associação”, fala Cátia.
Os suplementos costumam ter algumas das vitaminas (A, C, complexo B, etc.), minerais (ferro, cálcio e zinco.), ervas (ginseng e guaraná em pó) entre outras substâncias. Atletas devem tomar cuidado especial, uma vez que alguns itens das fórmulas são proibidos em competições internacionais.
O uso inadequado dos suplementos também traz efeitos colaterais. O aumento do sono é o mais notado de todos, mas problemas intestinais, renais e hepáticos também são frequentes. O problema afeta parcela significativa da população, já que, segundo a Unifesp, 62% dos jovens usuários de academia em São Paulo usam a suplementação e 80% sem qualquer recomendação profissional. Outro estudo, conduzido pela USP, demonstrou que duas, entre 43 pessoas, souberam indicar corretamente a finalidade do produto que consumiam.
É claro que se você tiver um amigo fortão, isso não significa que ele esteja tomando hormônios ou suplementos alimentares. “Fisicamente é impossível saber se a pessoa usa anabolizante. O treinamento pode aumentar a massa muscular? Pode. O fisiculturista é certeza que usa ou já usou. Mas a maioria da população usa”, conclui Fernanda.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Entenda mais sobre a fascíte plantar
Muito comum entre os corredores, a Fasciíte plantar se trata de uma inflamação na fáscia plantar, membrana que é uma das responsáveis pela manutenção do arco do pé. Essa inflamação gerada por microtraumatismos de repetição sobre esta estrutura pode ocorrer por diversos motivos, como fala Jorge Mazusaki, ortopedista especialista em pé e tornozelo.
“Mais de uma causa pode levar ao desenvolvimento desta doença. Pessoas que apresentem deformidade nos pés, como pé plano ou chato, estão propensas a desenvolver esta lesão, assim como indivíduos com sobrepeso. Entre os corredores, os motivos principais são o uso de calçados inapropriados, desvio do eixo corporal e também o excesso de esforço”.
Para identificar a lesão é importante ficar atento aos sintomas e procurar um médico especializado, para que o diagnóstico correto seja dado. “O primeiro sinal é sempre uma dor local, na sola do pé, e as primeiras pisadas do dia são as que mais incomodam”, diz Moisés Cohen, professor Livre-Docente do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Unifesp e diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte.
“A queixa mais freqüente é que a primeira pisada do dia é sempre muito dolorosa. A dor piora novamente à noite e após a corrida. Caso não seja tratada nessa fase, evolui com dores mais constantes que incapacitam a corrida. Em alguns casos, forma-se até o esporão de calcâneo, uma calcificação dolorosa na base do osso calcâneo”, completa Glauber Alvarenga, fisioterapeuta do Vita.
Tratamento
Caso seja diagnosticada a Fasciíte Plantar o tratamento deve ser iniciado de forma rápida, para que o atleta não tenha que interromper as atividades por um período muito longo. O tratamento da doença dura em média de três a seis semanas, e inclui alguns procedimentos, como fala Alvarenga.
“A dor deve ser combatida com o uso de gelo, fisioterapia ou, até mesmo, medicamentos. Porém, é importante um trabalho de alongamento e relaxamento da fáscia para o tratamento dessa lesão e prevenção de futuras recidivas”, diz o fisioterapeuta.
“O uso de analgésicos e antiinflamatórios é importante no tratamento. Em casos mais graves pode se fazer necessária uma cirurgia que corrija o causador do problema. Além disso, o tratamento de terapia de ondas de choque (TOC) tem se mostrado bastante eficiente em alguns casos”.
Prevenção
Um ditado sábio diz que é melhor prevenir do que remediar. Quando o assunto é Fasciíte plantar a máxima também é válida. E uma boa forma de não correr o risco de desenvolver o mal é através dos alongamentos.
“Os alongamentos são muito importantes para a prevenção da Fasciíte. Além disso, é necessário que o corredor conheça seus limites e evolua de forma progressiva no esporte, usando sempre os calçados adequados. A utilização de palmilhas especiais pode se fazer necessária em alguns casos, por isso, a consulta a um especialista antes de correr é importante”, conclui Cohen.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Formar músculos a partir de que idade?
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Como o exercício ajuda a perder gordura?
Demora-se mais tempo para ganhá-lo novamente e o mesmo é que é o responsável pelo nosso maior ou menor gasto calórico, principalmente no repouso. Conclusão: a perda de peso baseada em perda de água e músculo é desfavorável para quem quer emagrecer; já quando perdemos gordura efetivamente, o benefício será enorme.
Quando o assunto é Corpo Humano é importante entender que ele é composto por inúmeros elementos que são divididos basicamente em massa gorda (composta por gordura essencial e gordura armazenada) e massa magra (livre de gordura: músculos, ossos, órgãos, líquidos e quaisquer outros tecidos). Quando o peso que foi diminuído for de gordura você vai sentir sensível diferença nas suas roupas e medidas e não tanto em balança. Isto porque a gordura é menos densa (mais leve) e ocupa mais espaço. Já a massa muscular é mais densa (pesa mais) e ocupa menos espaço. Quando perdemos gordura, vai embora também um pouco de líquidos, pois juntamente com a gordura armazenamos água. Portanto, cuidado para não se iludir com balança. A perda de balança pode ser facilmente recuperada dependendo do que foi perdido
Aumenta o metabolismo
Algumas pessoas erroneamente acreditam que exercícios não valem a pena o esforço por causa do pequeno número de calorias gastas. Por exemplo, andar queima aproximadamente 5 calorias por minuto. Devido ao fato de ter 7000 calorias em um quilo de gordura, iria parecer que você teria que andar 25 horas e 36 minutos para perder 1 quilo de gordura. Porém a verdade é que mesmo os exercícios moderados aumentam seu metabolismo (queimando calorias) 3 a 8 vezes, durante horas depois do exercício. O efeito residual do exercício, e não o próprio exercício, é o maior responsável pela queima de calorias.
Mantém os músculos
Já que cada quilo de músculo requer 110-220 calorias para se sustentar e que a gordura é queimada quase que exclusivamente nos músculos, manter seus músculos torna-se crucial se você deseja perder gordura. Os exercícios requerem que você use seus músculos, o que te permite manter (ou ainda aumentar) a quantidade de músculo que você tem. Não fazendo exercício, você irá perder músculo e reduzir sua habilidade de queimar gordura. Lembre-se que exercícios podem lhe permitir aumentar sua massa muscular ao mesmo tempo em que você está perdendo gordura, e seu peso pode não alterar. Você irá aproveitar todos os benefícios (visuais e de saúde) de uma melhor proporção gordura/músculo, e é isso o que importa.
Aumenta as enzimas que queimam gordura
Você não pode perder gordura sem que a queime em seus músculos. Os músculos tem enzimas muito específicas que queimam apenas gordura. Pesquisas demonstram que pessoas que se exercitam regularmente tem muito mais enzimas que queimam gordura nos músculos do que pessoas que não se exercitam. Em outras palavras, os exercícios aumentam a habilidade do corpo queimar gordura mais eficientemente. Isto significa que quanto mais você se exercitar, quanto mais você usar seus músculos, mais enzimas que queimam gordura seus músculos irão desenvolver para queimar mais gordura.
Conclusão
Os benefícios dos exercícios vão muito além da perda de peso. Simplificando, um corpo "em forma" responde diferentemente as coisas do que um corpo com muita gordura. Contrariando o que muitas pessoas acreditam, atletas em forma comumente não fazem uma dieta ideal. Mas por causa dos exercícios e seus corpos musculosos com pouca gordura, as conseqüências são mínimas.
Coisas como gordura, colesterol, açúcar, sal, etc. não afetam alguém que está "em forma" da mesma maneira que afeta alguém que é gordo. Pelo ponto de vista médico, exercícios afetam positivamente todos os órgãos do corpo. Exercícios também melhoram seu sono, nível de energia, humor, mente, e trazem um sentimento geral de bem estar.
Quanto mais você fizer, mais você irá querer fazer já que os benefícios continuam a aumentar e você consegue os resultados que está procurando. Para terminar, exercício é fundamental para a perda de gordura como também para o melhoramento da qualidade de vida de uma maneira geral.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Crianças que dormem bem evitam a obesidade
Uma boa noite de sono para os pequenos é fundamental para reduzir as chances de desenvolver a obesidade infantil, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos. As crianças, com idade entre 3 e 8 anos, que dormem uma hora a mais do que estão acostumadas normalmente, reduzem suas chances de apresentarem excesso de peso em até 36%.
Segundo os pesquisadores, quando a criança dorme a mais do que seu padrão, seu metabolismo se altera e acaba desregulando a produção de dois hormônios principais: a leptina, substância responsável pela sensação de saciedade, e a Grelina, que estimula a vontade de comer.
Durante o sono, a produção de leptina aumenta e a de grelina diminui, fazendo com que as crianças sintam menos fome. Dessa forma, se elas dormem melhor, acordam com a sensação de saciedade aguçada, sentem menos necessidade de beliscar guloseimas ao longo do dia e têm menos probabilidade de ficarem obesas.
A especialista em nutrição do MinhaVida, Ellen Simone Paiva, concorda que uma noite bem dormida auxilia na eliminação de gordura, mas que as características genéticas e os maus hábitos alimentares dos pais também influenciam o desenvolvimento da obesidade dos filhos. Trata-se de fatores que passam de geração para geração e interferem no acúmulo de gordura no corpo. "No caso da obesidade, como em outras diversas situações que envolvem a criação dos filhos, o exemplo conta muito. Se os pais são sedentários e comem mal, é pouquíssimo provável que consigam ensinar bons hábitos aos pequenos", avalia.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Dicas para turbinar os resultados na musculação
Você demora um século até decidir fazer a matrícula na academia, mas depois de começar não vê a hora de sair por aí esnobando os músculos. O problema é que, nem sempre, o corpo colabora com o projeto de exibição, insistindo em retardar a resposta aos exercícios - e micar a azaração que você tinha previsto.
Para dar uma acelerada campeã no seu treino, veja os truques usados pelo personal trainner Rogerio Delegredo, da academia Runner. A seguir ele ensina o que você deve fazer para puxar ferro e conseguir em tempo recorde.
1. Entre para o fã clube do espeto
Um bom churrasco vai passar a ser melhor amigo a partir de agora. Quem faz musculação, deve mandar bala no consumo de proteínas (carnes e laticínios, de uma maneira geral). Isso porque são elas que atuam na formação do tecido muscular - se você é vegetariano, vale agendar uma consulta na nutricionista, para evitar uma dieta desequilibrada. "Praticantes de musculação precisam comer, diariamente 2 gramas de proteína para quilo corporal", diz o professor da Runner. Numa pessoa sedentária, essa proporção cai para 1,4 grama para cada quilo.
2. Nunca treine de barriga vazia
Puxar ferro sem comer é uma das maiores bobagens que você pode fazer. "Durante o treino, temos uma necessidade maior de glicogênio, fonte de energia armazenada nos músculos", afirma Rogerio. A dica dele é fazer um lanche leve, mas reforçado, antes de começar a maratona. Entre as boas opções estão as frutas e os pães (integrais, de preferência, pois rendem uma sensação de saciedade mais prolongada). "Já depois do treino, necessitamos de mais carboidratos, para repor o que foi gasto, e de proteínas, para recomposição muscular.
3. Nada de parar na primeira
Variar a carga ou o número de repetições a cada treino é fundamental para conseguir resultados mais rápidos. Antes de decidir entre uma coisa ou outra, vale ter clareza do que você pretende. "O músculo responde ao estresse de qualquer estímulo extra. A diferença é que, com maior carga, temos mais ganho de força. Já com mais repetições, aumentamos a resistência", diz Rogerio.
4. Nem seus músculos querem saber de uma rapidinha
Ligar o piloto automático durante a musculação não ajuda em nada. Falta de concentração e rapidez exagerada comprometem a eficácia dos exercícios e estão entre os erros mais comuns identificados nas academias.
5. Livre-se do bafo.
6. Descanso de efeito bolha
Fazer musculação todos os dias é uma roubada, se você repetir exatamente os mesmo exercícios. "A musculatura precisa se recuperar da agressão que sofreu, e é essa recuperação que promove o aumento dos músculos," explica o professor. Mas calma: se você já viciou no treino (ou na paisagem da academia), é só pedir ao instrutor que divida seu treino, colocando as séries de braços e pernas em dias intercalados, por exemplo.
7. Grandes na frente, por favor
Começar o treino trabalhando os grandes grupos musculares é uma estratégia simples para manter o pique e conseguir um visual impecável, nos mínimos detalhes . "Os grupos menores, além de entrarem em fadiga primeiro, são auxiliares dos maiores", diz Rogerio.
Atenção com os anabolizantes
Se você já pensou em recorrer aos anabolizantes no desespero para bancar o Rambo, trate imediatamente de mudar de idéia. Esses medicamentos, usados sem orientação médica, são capazes de devastar o seu organismo - entre outros problemas, podem causar até impotência.
Ok, sabemos que tamanho impressiona. Mas uma performance que se preze também é fundamental - e nisso bomba nenhuma dá jeito. "Os anabolizantes (ou esteróides) conquistam muita gente, prometendo o ganho de músculos com menos esforço", afirma a endocrinologista da equipe Dieta e Saúde, Márcia J. Kelman. "Só que eles causam muitas complicações, se usados de forma indiscriminada."
A testosterona (hormônio masculino) é a matéria-prima desse tipo de medicamento, daí o desenvolvimento acentuado dos pêlos, da barba e da voz grossa entre quem resolve tirar o atraso da academia indo à farmácia. "Trata-se do que chamamos de efeito androgênico", explica a nutricionista da equipe Dieta e Saúde, Erica Lopes. O crescimento dos músculos é chamado de efeito anabólico.
E haja visitinhas à drogaria para dar conta dos efeitos colaterais provocados pelo excesso de anabolizantes. "Redução da produção de esperma, impotência, infertilidade, aumento da próstata, dificuldade ou dor em urinar, calvície e crescimento irreversível das mamas estão entre alguns problemas possíveis entre os homens", diz Erica.
Além disso, esses produtos aumentam a irritabilidade, o potencial agressivo (isso explica porque muitos "armários" de plantão costumam se meter em brigas), detonam a concentração e a memória, comprometendo o rendimento na escola e no trabalho. "Nos adolescentes, os esteróides ainda finalizam prematuramente o crescimento, deixando os jovens com estatura baixa para o resto da vida", afirma Erica.
Outro lado
Os esteróides também podem ajudar muita gente a recuperar a saúde, se forem usados da maneira adequada. "Entre seus efeitos benéficos, estão o tratamento de anemia, alguns tipos de câncer e atrofias musculares causadas por acidentes traumáticos", explica a nutricionista da equipe Dieta e Saúde, Erica Lopes.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Efeito psicológico dos exercícios é melhor do que o físico
"A pessoa poderia pensar que, por estar mais preparado fisicamente, experimentaria maiores benefícios em termos de imagem corporal, mas não é o que constatamos", afirma Heather Hausenblas, especialista em psicologia do exercício.
"Os requerimentos para ter os efeitos psicológicos positivos do exercício, incluindo a imagem corporal, diferem substancialmente dos benefícios apenas físicos", acrescentou.
O estudo, publicado em setembro no Journal of Health Psychology, indica que a imagem corporal negativa praticamente se converteu em uma epidemia nos últimos 20 anos, e menciona que pesquisas nos Estados Unidos que mostram que 60% dos adultos afirmam não gostar de como veem seu corpo.
Os americanos gastam milhares de milhões de dólares por ano em produtos destinados a melhorar o físico, incluindo dietas e cosméticos, afirma o trabalho.
"A insatisfação com o próprio corpo é um grande problema em nossa sociedade, e corresponde a todo tipo de conduta negativa como dietas repentinas e desequilibradas, vício do cigarro, uso de esteróides e cirurgias estéticas desnecessárias", afirma Hausenblas.
"Afeta homens e mulheres de todas as idades e começa com meninas com idades de até 5 anos, que já dizem que não gostam de seu corpo", acrescentou.
As vantagens psicológicas do exercício, incluindo a redução da depressão ou a confiança na imagem física, são menos exploradas que os benefícios físicos extensamente pesquisados ou aceitos, enfatizam os especialistas.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Alimentos mais indicados após o esforço
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Ritmo Circadiano: Relógios Biológicos Dentro do seu Corpo
Estamos de tal forma habituados a este relógio interno que muitas vezes sequer lembramos de sua existência. Ele governa todos nós com um ciclo que é correspondente ao tempo de uma rotação terrestre. Cada ciclo de 24 horas influencia uma função do nosso corpo: temperatura, níveis hormonais, ritmo cardíaco, pressão arterial e até mesmo sensibilidade à dor. O ritmo circadiano mantêm o corpo alerta durante as horas de claridade (dia) e ajuda-o a relaxar à noite. É capaz até mesmo de nos acordar pela manhã quando esquecemos de ligar o alarme no relógio da cabeceira. Infelizmente, ele também nos acorda nos dias em que poderíamos dormir até um pouco mais tarde...
Nós, os fungos e as moscas ?
Ao estudar espécies tão diferentes como fungos, moscas, camundongos e outros organismos, os cientistas descobriram que o relógio biológico é controlado por determinados genes em comum: pesquisadores da Northwestern University, nos EUA, descobriram que um mesmo gene, chamado de "gene-relógio", possui a mesma função em moscas e camundongos. Três genes-relógio em particular são os mesmos em vários diferentes organismos e parecem formar a base de um relógio rudimentar preservado em todas as espécies.
Alguns desses genes-relógio também regulam ou estabilizam a atividade de outros genes, mas ainda não se sabe exatamente como as proteínas codificadas por estes genes afetam as funções corporais. Mutações nos genes-relógio geralmente provocam grandes mudanças no ciclo – em seres humanos, isto significa uma completa incapacidade em sincronizar o próprio ciclo com o ambiente, resultando em distúrbios do sono e outros problemas.
Marcapassos do Sistema Circadiano
Nos mamíferos, o relógio biológico localiza-se numa porção do cérebro chamada Hipotálamo, mais especificamente na região denominada Núcleo Supraquiasmático (NSQ). Em alguns insetos, o relógio está na retina dos olhos. Nos pássaros, o relógio pode ser encontrado no hipotálamo ou na glândula pineal (hipófise). Via de regra, estes relógios estão vinculados a fotorreceptores que sincronizam o relógio interno com a luz do sol. As estruturas cerebrais que regulam a geração de ritmos e sua interação com estímulos cíclicos são chamadas, em conjunto, de Sistema Circadiano.
A luz solar ao atingir fotorreceptores na retina do mamíferos, desencadeia estímulos que viajam até o cérebro através do nervo óptico. No cérebro, estes estímulos dirigem-se ao NSQ, determinando os períodos do ciclo. As fibras nervosas também levam sinais do Sistema Nervoso Central para a hipófise, afetando diversos níveis hormonais.
Por exemplo: os níveis de cortisol (um hormônio que afeta o metabolismo e o sistema imune), são maiores entre 6 e 8 da manhã, diminuindo gradualmente durante o dia. Ao mudar o padrão de sono, o pico de cortisol se adapta em correspondência. O hormônio do crescimento (GH), por sua vez, aumenta com o sono em crianças – os níveis máximos são atingidos nas primeiras duas horas de sono. Se a criança apresenta distúrbios do sono, a produção de GH cai, prejudicando seu desenvolvimento.
Os derrames e os ataques cardíacos são mais comuns no período da manhã do que em qualquer outro horário do dia. Muitas pessoas podem pensar que não é seguro, então, exercitar-se pela manhã. Todavia, a culpa não está no exercício, mas nas alterações presentes no corpo no período matutino: o sangue se coagula mais rapidamente por volta das 8 horas da manhã e a pressão também se eleva neste horário, permanecendo assim até o final da tarde (quando começa a cair, atingindo seu ponto mais baixo durante a noite). Estas alterações ocorrem independentemente da atividade física.
Ainda, atletas experimentam picos de temperatura, força e flexibilidade no final da tarde – e este é o melhor período do dia para competirem. À tarde, a sensibilidade à dor também é menor e são necessárias doses menores de anestesia para obter os efeitos desejados.
Danos ao NSQ interrompem ou eliminam o ritmo diário nos animais. Este marcapasso também pode ser regulado por estímulos não-luminosos, como exercícios, drogas, neurotransmissores e hormônios. À medida em que envelhecemos, o marcapasso cerebral perde células, alterando os ritmos circadianos – e isto pode explicar o ritmo "desregulado" de pessoas mais idosas.
É possível que existam outros marcapassos nos mamíferos. Por exemplo, existem evidências de que um segundo marcapasso sincronizem o comportamento com ciclos diários de disponibilidade de alimento. Algumas evidências apontam para a existência de marcapassos que regulam o ciclo diário de temperatura do corpo e outros ritmos associados.
E essa tal de melatonina ?
Os batimentos do relógio interno são controlados pela produção de Melatonina pelo corpo. A melatonina é um hormônio secretado pela hipófise e pode ser encarada como o óleo que lubrifica o relógio. À medida em que envelhecemos, o corpo produz quantidades menores de melatonina.
A hipófise é influenciada pela luz e a melatonina nos deixa sonolentos. Assim, a hipófise diminui a produção de melatonina durante o dia - mantendo-nos alertas - e aumenta sua produção à noite.
Regulando seu relógio
Dormir uma ou duas horas mais tarde além do horário habitual também pode causar problemas. É mais difícil acordar na manhã seguinte e não raramente passamos o dia irritados e com dor de cabeça. Isto pode não ser simplesmente "falta de uma noite bem dormida", mas uma anormalidade no ritmo circadiano. Neste caso, a pessoa está em um ritmo onde o corpo quer descansar das 4 da manhã até às 5 da tarde.
Manter um horário regular para o sono e as refeições, praticar exercícios durante o dia (e não à noite, aumentando a carga circulante de adrenalina e prejudicando o sono) e relaxar por alguns minutos antes de ir para a cama são táticas que ajudam o bom funcionamento do relógio biológico.
Avanços na pesquisa do ciclo circadiano
Uma das descobertas mais importantes dos últimos 10 anos, abordando o ritmo circadiano dos mamíferos, foi a percepção de que os ritmos podem ser modificados com alguns estímulos: a exposição a luzes especiais em certos períodos pode regular o relógio, aliviando sintomas de insônia e outras alterações do sono, até mesmo melhorando certos quadro depressivos. Exercícios noturnos também podem ser úteis quando se precisa modificar o relógio.
Algumas pesquisas sugerem que a Melatonina, administrada em períodos específicos, pode ser útil para corrigir os ritmos diários, ajudando a vencer os sintomas de jet-lag e outros distúrbios do sono. (Jet-lag é um distúrbio causado por viagens com grandes mudanças de fuso horário. O viajante experimenta dores de cabeça, irritabilidade e uma incômoda sensação de mal-estar. Jogadores de futebol, por exemplo, sofrem de Jet-lag quando viajam para jogos internacionais, e isto pode interferir no seu desempenho atlético).
Muitos laboratórios analisam a anatomia e a eletrofisiologia do NSQ. As células do núcleo são extraordinariamente robustas e mantêm seu ritmo de 24 horas mesmo quando isolados ou cultivadas em meios de cultura. No futuro, acredita-se que elas poderão ser transplantadas para animais arrítmicos, restaurando seu relógio interno.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
O perigo de transformar crianças em futuros atletas
O sonho de ver o filho concorrer a uma medalha nos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro, pode fazer com que muitos pais incentivem as crianças a praticar esportes. Porém, especialistas afirmam que é preciso tomar cuidado para não sobrecarregar os pequenos de exercícios, o que pode causar lesões e até mesmo traumas psicológicos.
Segundo o ortopedista Miguel Akkari, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa e ortopedista do Instituto Saúde Plena, as crianças não devem ser sobrecarregadas de exercícios enquanto as cartilagens de crescimento estão abertas. Nas meninas, as principais cartilagens (joelhos, quadril e punhos) começam a se fechar após a primeira menstruação. Nos garotos, o processo ocorre por volta dos 15 anos.
"É importante que os pais estimulem a prática de exercícios, mas isso não deve ser uma exigência. Caso contrário, as atividades podem acabar virando um peso para a criança". Akkari afirma que uma ótima opção são as escolinhas nas quais a criança pratica vários esportes, aprende os fundamentos de cada um e depois escolhe aquele com o qual mais se identifica.
Para auxiliar os pais e também as crianças na escolha de uma atividade física que não ofereça risco à saúde, o pediatra e neonatologista do Hospital Albert Einstein e do Instituto Saúde Plena, Jorge Huberman, explica como deve ser o exercício para cada faixa etária. Confira no quadro abaixo:
FAIXA ETÁRIA
Zero a 2 anos
Características
O bebê é extremamente flexível, mas ainda não desenvolveu a coordenação motora e não tem nenhuma consciência corporal. Seu foco de atenção são os pais ou cuidadores. Por isso, qualquer atividade física demanda a companhia e a participação deles.
Atividade Física Recomendada
O período é bom para exercícios aquáticos e as sessões não devem durar mais que 30 minutos. Uma ou duas aulas por semana são suficientes. O resto do tempo deve ser preenchido com brincadeiras que envolvam movimentos livres.
3 a 6 anos
Características
Começam a se desenvolver mais as coordenações motora, visual e espacial e as atividades físicas devem favorecer esse desenvolvimento. A elasticidade da criança é evidente, mas não deve ser forçada.
Atividade Física Recomendada
É cedo para as atividades aeróbicas e os exercícios ainda devem ter cara de brincadeira. A fase é boa para que a criança teste várias atividades diferentes e o ideal é evitar estimulá-la em uma única prática. Recomenda-se de duas a quatro sessões de 40 minutos por semana.
7 a 10 anos
Características
A criança já segue as orientações do professor e absorve regras adaptadas. A velocidade entra como nova coordenada no exercício.
Atividade Física Recomendada
É hora de introduzir as modalidades pré-desportivas, como escolinhas de futebol ou de basquete, por exemplo, mas ainda não há maturidade emocional para lidar com a pressão competitiva. Os treinos podem ser diários, porém deve-se respeitar o limite de resistência individualmente, evitando atividades com impacto excessivo. Devemos estar atentos para possíveis lesões.
11 a 13 anos
Características
Já há preferência por uma modalidade desportiva e o compromisso com a equipe. O desenvolvimento da coordenação motora e da consciência corporal está se finalizando
Atividade Física Recomendada
As competições são estimuladas acompanhadas de orientações sobre as duas faces, ganhar ou perder. A musculação pode ser introduzida após os 13 anos como forma de preparar a musculatura para determinado esporte. Devemos evitar ultrapassar três horas diárias de exercícios.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Corrida pode ajudar a diminuir as celulites
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Bom final de Semana!
Bom final de semana
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Dieta rica em proteína ajuda a ganhar músculos e emagrecer mais rápido, mas exige cautela
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Entendendo as passadas na corrida
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Acessório transforma controle do Wii em peso para ginástica
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Na corrida, respiro pelo nariz ou pela boca?
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Pesquisa aponta que é possível engordar até de boca fechada
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Prática de esportes na infância deve ser monitorada
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Exercícios são aliados para tratamento das varizes
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Exercícios em grupo aumentam tolerância à dor
Comandado pela antropóloga Emma Cohen, o estudo foi conduzido com 12 pessoas que se exercitaram em máquinas simulando o movimento de remadores em quatro sessões de 45 minutos cada, durante duas semanas. Em duas das etapas os voluntários treinaram sozinhos e nas demais, em grupos e de maneira perfeitamente sincronizada.
Os pesquisadores, então, mediram, após cada período de exercícios, o nível de endorfina no corpo. Como a endorfina só pode ser medida a partir de punção na região lombar, o que seria impraticável, foi adotada uma técnica para identificar o grau de tolerância à dor e, portanto, do nível de endorfina. Uma algema foi apertada nos braços dos participantes até que eles reclamassem de dor.
A relação é possível, pois a endorfina quando liberada no cérebro aumenta a sensação de bem-estar e, consequentemente, a tolerância à dor, inclusive a provocada pela produção de ácido lático pelos músculos após os exercícios.
Como esperado pelos pesquisadores, a tolerância foi maior depois das sessões de exercícios em grupo, e os resultados foram parecidos mesmo levando-se em consideração variáveis como hora do dia.
Outros estudos serão realizados para verificar o resultado. Isso porque os pesquisadores levaram em consideração dados de outros estudos para explicar a descoberta, como o de que exercícios coordenados aumentariam os laços sociais entre as pessoas. Como os remadores treinavam há mais de um ano, foi considerada a hipótese de que a presença de amigos tenha influenciado nos resultados.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Como incorporar as atividades físicas à rotina do cotidiano?
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Como fazer da corrida um hábito prazeroso
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Um projeto de futuro
Projetos ambiciosos, valem a pena, o Rio, o Brasil e a área esportiva em consequencia a Educação Física irá crescer muito neste período. Uma pena que aqui em Floripa deixamos de ser sede da copa de 2014.
Até