segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A importância do exame médico minucioso antes de entrar na academia

Teste ergométrico, de pressão e até de colesterol são fundamentais para profissional montar treino adequado ao novo aluno.Na ânsia de ingressar na academia – ainda mais com a chegada do verão, alguns afoitos tentam burlar os exames pedidos pelos médicos para começar logo a malhação. Mais do que correr o risco de forçar demais o corpo durante as atividades, a falta do exame médico coloca em jogo a eficácia dos exercícios.

“É preciso conhecer como anda o organismo do aluno, para então determinar quais modalidades são indicados para ele”, afirma Claudia Zamberlan, fisiologista do exercício, da Body Check, empresa que realiza avaliações físicas e nutricionais. Para que o exame seja completo, uma equipe de profissionais deve ser acionada. A primeira provicêndia é passar por um clinico geral ou cardiologista – principalmente se você tiver mais de 40 anos. Esse profissional irá avaliar as suas condições cardíacas, a partir de um teste ergométrico.

Os fisiologistas são fundamentais para dar o veredicto antes de você começar a malhar. “Essa é a especialidade que estuda o impacto dos esforços físico nos órgãos”, afirma Claudia. Em alguns casos também pode ser solicitado um exame de colesterol e taxa de açúcar no sangue. Segundo Claudia, quem tem colesterol alto pode ter artérias entupidas, o que gera riscos para atividade física. “Durante o esforço a pressão do sangue e maior e, em pacientes com esse histórico, pode até provocar um derrame”, alerta.

Além dos exames citados acima, uma conversa franca com quem realiza a avaliação é primordial. “Saber se o aluno fuma, se é sedentário ou se sofre com problemas de saúde como diabetes irá determinar o tipo de exercício que ele seguira”. Com todas as informações em mãos, o fisiologista irá instruir o aluno, sobre quais modalidades ele pode acompanhar nas primeiras semanas, qual será o esforço e tempo necessário para avançar para demais atividades.

“É importante esclarecer que os exames não impedem ninguém de fazer academia. Pelo contrário, quando detectamos uma fragilidade no organismo, usamos essa informação para adequar o treino, de modo que o aluno obtenha mais êxitos”.

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