quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Nutrição: Antes, durante e após a atividade
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Uma hora de exercícios por dia deixa as mulheres em forma
As mulheres de meia idade e que gozam de boa saúde devem realizar pelo menos uma hora diária de atividade física para se manter em forma, revela um estudo publicado nos Estados Unidos. A pesquisa foi realizada de 1992 a 2007 com uma mostra de 34.079 americanas de uma média de 54 anos e com uma dieta alimentar normal. O estudo foi publicado no "Journal of the American Medical Association" (Jama).
No início da pesquisa e ao longo dos anos, estas mulheres comunicaram aos pesquisadores suas atividades físicas e seu peso. Os autores do estudo analisaram a atividade física e a mudança de peso das mulheres a cada três anos em média.
Entre as mulheres que tiveram alimentação normal, a atividade física se associou a um menor aumento de peso ao longo dos 13 anos que durou o estudo, principalmente entre as que tinham uma cintura normal no início do estudo, enfatizam os autores desta pesquisa do hospital Brigham and Women e da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard em Boston (Massachusetts).
As mulheres engordaram 2,6 kg em média durante o estudo. Houve uma interação importante entre o IMC (Índice de Massa Corporal, que equivale ao peso dividido pelo quadrado da altura da pessoa) e o grau de atividade física nas mulheres com um IMC inferior a 25, enfatizaram os investigadores.
Em compensação, esta relação de causa e efeito não se deu entre os participantes cujo IMC era superior a 25.
No total, 4.540 mulheres (13,3%) do conjunto e cujo IMC era inferior a 25 no início do estudo conseguiram manter um aumento de peso inferior a 2,3 quilos ao longo de todo o estudo.
A duração das atividades físicas de média intensidade durante esse período foi de 21,5 horas por semana, ou seja, cerca de 60 minutos diários.
Mãos a obra
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Pesquisa afirma que poucos minutos de atividade física por dia, podem dar grandes resultados
Agência FAPESP – Melhor arrumar outra desculpa além da tradicional falta de tempo para não fazer exercícios físicos. De acordo com uma nova pesquisa feita por cientistas canadenses, pode-se ter ganhos importantes mesmo com poucos minutos de atividade física por dia.
O estudo foi conduzido por um grupo da Universidade McMaster e publicado no The Journal of Physiology. O trabalho reforça os benefícios do treinamento curto e intervalado de alta intensidade, considerada uma alternativa eficiente para os tipos tradicionais de exercícios de longa duração. Ou seja, é possível obter mais com menos.
O treino intervalado de alta intensidade em curto período envolve executar rápidos momentos de exercícios intensos com um pequeno intervalo entre eles. Segundo os autores do estudo, o resultado para indivíduos jovens e saudáveis se mostrou equivalente ao treinamento de resistência de longa duração.
O novo estudo também indicou que as séries curtas não precisam ser feitas no limite da resistência da pessoa. Apesar de estar em um ritmo acima da zona de conforto, os tiros dos voluntários foram feitos abaixo do máximo que conseguiriam.
“Verificamos que o treino intervalado não precisa ser do tipo ‘tudo ou nada’ para que se mostre efetivo. Dez séries de apenas 1 minuto de tiro em uma bicicleta ergométrica, com 1 minuto de descanso entre elas, três vezes por semana, funcionam tão bem na melhoria da musculatura como muitas horas de exercícios convencionais de longa duração, mas com menos intensidade”, disse o professor Martin Gibala, um dos autores do estudo.
Segundo os cientistas, o treino curto e intervalado de alta intensidade – mas não extremo – pode funcionar também para indivíduos com sobrepeso, mais velhos e com condicionamento abaixo da média, uma vez que não envolve chegar no limite.
Os benefícios dos exercícios físicos para a saúde são conhecidos, mas a abordagem tradicional exige um considerável número de horas por semana de treinos. Segundo Gibala, 10 tiros de 1 minuto trazem resultados equivalentes a 10 horas de bicicleta ergométrica em ritmo moderado durante um período de duas semanas.
Os pesquisadores não sabem por que o treino curto, intervalado e intenso é tão eficiente, mas observaram que ele estimula muitos dos mesmos caminhos celulares responsáveis pelos efeitos benéficos associados com o treinamento de resistência tradicional.
“Apesar de ainda ser uma forma exigente de treinamento, o protocolo que usamos é possível de ser feito pelo público em geral e envolve pouco tempo e o uso apenas de uma bicicleta ergométrica”, disse Gibala.
Na sequência da pesquisa, os autores pretendem examinar se o treino curto e intervalado de alta intensidade também traz benefícios a indivíduos obesos ou com problemas metabólicos como diabetes.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Físico Melhor...Produtividade Melhor
Há fortes evidências de que trabalhadores menos condicionados e preocupados com a saúde produzem menos.
Estudos mostram que um funcionário cuja condição física e saúde estejam debilitadas falta mais ao trabalho – chamado de absenteísmo. Dores lombares e crises hipertensivas são apontadas como as causas principais para essas faltas.
Mas a má condição física acarreta mais um problema no trabalho, um fenômeno que vinha sendo negligenciado pelas empresas: o presenteísmo. Refere-se ao colaborador que não falta, mas sua produtividade decai, por conta de uma condição física deteriorada. Sim, há fortes evidências de que trabalhadores menos condicionados e preocupados com a saúde produzem menos.
Por exemplo, um grupo de pesquisadores (The Association of Health Risks With On-the-Job Productivity. J. of Occupational & Env. Medicine. 47(8):769-777, August 2005. Burton, W.; C., Chin-Yu; C., Daniel J.; S., Alyssa B.; P., Glenn; M.; E. Dee W.) verificou que trabalhadores que apresentam fatores de risco em grau moderado (baixo nível de atividade física e sobrepeso) têm queda de produtividade em cerca de 6%; enquanto funcionários com fatores de risco elevados (sedentarismo, hipertensão, fumo, colesterol elevado) têm queda de 12%.
Pode parecer pouco, mas se considerarmos vários dias o prejuízo vai ser enorme e pode comprometer todo o trabalho ou a equipe de trabalho. Em resumo, atividade física também é fundamental para o bom desempenho profissional.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Uma hora de exercícios por dia deixa as mulheres em forma
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Poucos minutos de atividade física por dia, podem dar grandes resultados
terça-feira, 13 de abril de 2010
Novos conceitos sobre exercícios e envelhecimento
Um novo estudo concluiu que a prática de exercícios físicos, mesmo que moderada, pode não só melhorar a composição corporal no processo de envelhecimento como também reduzir os efeitos negativos relacionados à ação endócrina do tecido adiposo.
Coordenado pela professora Maria Cristina das Neves Borges Silva, na Universidade Cruzeiro do Sul, a pesquisa acompanhou 54 mulheres na capital paulista, entre janeiro de 2009 e janeiro de 2010. O trabalho teve apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.
As voluntárias foram divididas em quatro grupos. Um com mulheres na faixa de 20 anos de idade e outro na faixa de pouco mais de 50 anos, todas sedentárias. Os outros dois grupos também eram formados por mulheres jovens e de meia-idade de faixas etárias similares, só que todas praticantes de atividades físicas de baixa intensidade.
Por meio das diferenças em idade, a pesquisadora buscou avaliar os efeitos do tempo sobre o corpo. Ela destaca que o envelhecimento resulta em uma série de alterações hormonais, além de um aumento no volume do tecido adiposo e nas concentrações de substâncias como as citocinas, consideradas pró-inflamatórias, por mediarem processos de inflamação no organismo.
“Em idosos, as inflamações são causadoras de diversas patologias crônicas”, disse Maria Cristina à Agência FAPESP. Por esse motivo, a atividade endócrina do tecido adiposo tem relação com a qualidade de vida dos indivíduos idosos.
No estudo, exames de sangue periódicos indicaram quais substâncias tinham concentrações alteradas pelo envelhecimento ou por exercícios físicos e quais se mantiveram independentes da influência desses fatores.
O grupo de meia-idade com treinamento físico apresentou redução no colesterol, enquanto o grupo sedentário de idade equivalente sofreu aumento na taxa de glicose.
A leptina, relacionada ao controle da massa corpórea, também foi encontrada em quantidades menores nos grupos que se exercitavam. “Quanto maior a massa corpórea, maior a concentração desse hormônio”, disse Maria Cristina. Mais de 95% dessa substância encontra-se no tecido adiposo.
Sedentarismo e glicose
Além dos exames de sangue, o grupo de pesquisa colheu outros indicadores de saúde, como medições das circunferências de quadril, cintura e abdômen, além do índice de massa corporal (IMC) e da massa corporal gorda (MCG).
Para as mulheres mais velhas, os impactos da falta de exercício foram mais visíveis. O grupo apresentou aumentos de IMC, de MCG e das três medidas de circunferência.
Por outro lado, o grupo de mulheres de mesma faixa etária que se exercitou durante a pesquisa apresentou redução desses mesmos índices. “Foi interessante notar essas mudanças mesmo quando a atividade física se restringiu a apenas duas horas por semana”, afirmou Maria Cristina.
O trabalho também identificou substâncias que não sofreram alterações motivadas pela idade nem pelos exercícios físicos. É o caso da adiponectina, que entre outras funções é responsável pela regulação da glicemia. O fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), um dos principais mediadores da inflamação da pele e das mucosas, e a interleucina-6 (IL-6), que possui um importante papel na regulação no sistema imunológico, também não se alteraram.
“A pesquisa concluiu que o treinamento regular de baixa intensidade tem um papel regulatório importante sobre o metabolismo energético e sobre alguns marcadores inflamatórios e metabólicos”, disse Maria Cristina. O que colocaria a atividade física como um importante fator de influência sobre a saúde dos idosos, especialmente em relação às patologias e problemas ocasionados pelas secreções hormonais.
Segundo a pesquisadora, os resultados da pesquisa se juntam aos de trabalhos anteriores que verificaram outros benefícios da atividade esportiva no envelhecimento, como a diminuição da mortalidade em geral, a redução da massa corporal por promover um balanço energético negativo, a melhora da composição corporal, a utilização de glicose e do perfil lipídico, o aumento da capacidade aeróbia e a diminuição da resistência vascular.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Sorriso largo garante vida longa, afirma estudo
Pesquisa inglesa mostra que jovens optam por situações que apresentam maior risco. Os adolescentes preferem correr mais riscos do que crianças e adultos. O jornal Cognitive Development divulgou os resultados de um estudo feito pela University College London (UCL) com crianças, adolescentes e homens entre 9 e 35 anos. Eles deviam tomar decisões e podiam escolher entre opções seguras e arriscadas em um jogo de computador. O comportamento mais arriscado foi percebido em adolesentes de 14 anos. O resultado mostra que os adolescentes são capazes de avaliar os prós e contras de uma decisão, mas preferem as opções arriscadas. A principal autora da pesquisa, Stephanie Burnett, diz que essa escolha é feita conscientemente. Stephanie ainda afirma que essa pesquisa pode ajudar os médicos a entender o que leva um jovem a se envolver com drogas, dirigir embriagado ou fazer sexo sem proteção.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Treino de glúteos para homens, uma polêmica na musculação
terça-feira, 23 de março de 2010
Exemplo a ser seguido!
Meu amigo Esteves Junior, pos em seu blog na globo.com um vídeo, que vale apena colocar aqui pois a maioria aqui de alguma maneira é ligada ao esporte e pode ajudar a divulgar, para ver se somos sensibilizados e acabemos com os vândalos que destroem o esporte e afastam as famílias das praças esportivas.
O vídeo é sensacional, http://colunas.globoesporte.com/estevesjunior/2010/03/23/reflexao-para-o-classico/#comments
Abraços
terça-feira, 9 de março de 2010
Cesar Cielo, sensacional!
Dessa vez não foi pelo fato de ter ganhado alguma prova de natação, mas pela entrevista corajosa que deu ao jornal ''O ESTADO DE SÃO PAULO''. Cesar, bastante irritado, falou da falta de apoio da CBDA, (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos).
César disse com todas as letras : "que não teve ajuda da confederação e muito menos do governo. Sua vitória de deve à ajuda de seu pai e de patrocinadores." Para tanto estava treinando nos Estados Unidos. O presidente da confederação (CBDA) queria que ele voltasse para o Brasil, e fosse ao palácio do planalto para fazer o cartaz do presidente, coisas que ele rejeitou. Daí para frente foi ameaçado de ficar sem o pouco de facilidades que a confederação lhe dava. "- Minha vitória tem muito pouco a ver com eles", disse o nadador quando participou do troféu José Finkel, nas piscinas do Corinthians. Querendo eles ou não, sou campeão olímpico, e isso eles terão que engolir. Desde que me tornei profissional, em março, paguei tudo: alimentação, hospedagem, e até meu técnico (o australiano Brett Hawke)."
Cielo ficou assustado, quando lhe perguntaram se a CBDA havia ajudado em alguma despesa."
Sua resposta foi essa: -" Sério que vocês estão me perguntando isso?' Pensei que vocês estivessem brincando.''
César Cielo contou que além de não receber auxílio da CBDA, teve problemas com o presidente Lula. -"Entre outras ameaças, ele ameaçou suspender os pagamentos que eu vinha recebendo dos correios, quando disse a ele que não viria para uma cerimônia no palácio do Planalto. Ele vivia telefonando para meus pais, e não os deixava trabalhar sossegados. Fiquei nervoso e treinei mal por uns dias. Esse é o governo que temos."
Pelo que se vê, o dedo do governo está em tudo. Atletas têm que ir a Brasília para pedir a benção do 'padrinho' e para fazer propaganda do presidente. Ainda bem que não vimos medalhistas em Brasília puxando o saco do desgoverno.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Exercícios: para adolescente, diversão é mais importante que benefícios
Psicólogos da Universidade de Leeds, na Grã-Bretanha, descobriram que enfatizar os benefícios emocionais do exercício é o caminho mais eficaz para encorajar adolescentes a se exercitarem. Os pesquisadores acreditam que o "fator diversão" possa ser um modo de assegurar que esses jovens sejam fisicamente ativos.
Para realizar a pesquisa, uma equipe de psicólogos enviou diariamente mensagens de texto para 128 adolescentes, durante duas semanas. Uma parte desses adolescentes recebeu mensagens ressaltando os tradicionais benefícios da atividade física para a saúde, enquanto a outra parte recebeu textos com apelo mais emocional, como, por exemplo: "Atividade física pode te dar mais ânimo. Que atividade você vai praticar hoje?".
O resultado surpreendeu os pesquisadores. Entre os jovens do primeiros grupo, o aumento no nível de atividade física foi de meia hora por semana. Já no segundo grupo, esse aumento foi de duas horas. "Existem evidências de que se dedicam mais à prática de esportes e exercícios aqueles que acreditam que a atividade física é agradável e divertida. A nossa investigação aponta que enfatizar os benefícios emocionais das atividades físicas e dos esportes para os jovens – ao invés de ressaltar os benefícios para a saúde - aumentam seus níveis de atividade física", disse Reema Sirriyeh, coordenadora do estudo.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Musculação: o "tempo" certo para treinar
terça-feira, 2 de março de 2010
Correr ou não correr resfriado?
Para alguns, correr com tosse, febre e nariz escorrendo é um suplício. A médica e meia-maratonista carioca Kátia Bloch, 48, afirma que já teve de treinar resfriada mais de uma vez: “Mas não é muito legal; cansa-se mais rápido e seu rendimento é mais baixo, porque se está no alto de suas capacidades físicas e biológicas”.
Já o profissional de marketing Rodrigo Araújo, 26, é mais cauteloso e conta que quando sabe que a enfermidade vai afetar o seu desempenho por dias a fi o, escolhe ficar em casa. “Do contrário, quando é somente uma dor de garganta ou nariz entupido, aí eu encaro meu treino”, conta.
Uma questão de intensidade
Segundo pesquisas da Ball State University, de Indiana, EUA, os sintomas comuns ao resfriado podem ajudar o sistema imunológico, estimulando-o a agir melhor, e, assim, ativando as defesas do corpo contra doenças. É o que sustenta Thomas Weidner, diretor do Laboratório em Pesquisa e Educação sobre Treinamentos Atléticos dessa instituição.
“Exercícios físicos estimulam o sistema imunológico”, disse. “Isso nos leva a acreditar que atividades físicas moderadas podem prevenir doenças como resfriados”, sugere Weidner. Seu grupo de estudos analisou 50 indivíduos que foram inoculados com o rinovírus (principal tipo de vírus associado a resfriados e constipações) e depois divididos em dois grupos. Vinte e cinco desses indivíduos correram, subiram escadas e pedalaram por 40 minutos ininterruptos a uma taxa de 70% de sua FC Máx. (frequência cardíaca máxima) todos os dias. Os 25 restantes foram instruídos a permanecer sedentários, restringindo seus exercícios a caminhadas até o trabalho ou local de estudos.
O grupo que se exercitou se sentiu melhor após os exercícios, mas nenhum dos dois grupos teve os sintomas piorados após o período da pesquisa. “Ninguém se sente bem quando está resfriado, principalmente quando tem sintomas na cabeça. Porém, nossa pesquisa mostrou que as pessoas mesmo assim podem se exercitar”, explica Weidner.
O cientista, porém, adverte: “A decisão de se exercitar deve se basear no local dos sintomas do resfriado. Exercícios leves a moderados são liberados e até indicados a pessoas com sintomas de resfriado localizados do pescoço para cima. Do contrário, se os sintomas também incluem os pulmões e o resto do corpo, o exercício não é recomendado”.
Com febre, nem pensar
O médico do esporte José Kawazoe Lazzoli tem opinião similar ao colega norte-americano. “Com qualquer infecção, não se deve treinar; com febre é absolutamente proibido”, afirma ele. Lazzoli explica o perigo:
“Entre outras complicações, pode-se desenvolver até uma miocardite [infecção no músculo cardíaco]”. Como nem todos os corredores são especialistas em infecções e seus sintomas, ele dá a regra: “Atente para seu estado geral. Caso sinta-se sem energia, não treine”.
Lazzoli atenta, ainda, para as combinações perigosas, como treinos seguidos de uma alimentação pobre e de noites mal dormidas. “Todas essas condições debilitam o sistema imunológico; é certo que cada pessoa tem uma resistência individual a infecções, mas é bom não abusar.”
Ele defende que para praticar qualquer tipo de atividade física é fundamental se alimentar adequadamente e ser capaz de conciliar períodos de trabalho/treino com períodos de repouso.
Em confluência com a pesquisa da universidade norte-americana, o médico do esporte explica que “exercícios de alta intensidade reduzem a atividade do sistema imunológico; ao contrário, exercícios de intensidade leve a moderada podem estimulá-lo”.
Correndo na chuva
“O resfriado é causado por vírus, ou seja, caso haja infecção por algum desses vírus, contrair-se-á a doença”, afirma o imunologista e clínico geral Luiz Augusto Fonseca, que atua no Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Ao ser indagado sobre a questão do ‘correr ou não na chuva’ e se a prática é sinônimo de resfriados subsequentes, Fonseca é enfático: “Não”. E explicou: “O que ocorre é que há um grande risco de se contrair um resfriado por conta da baixa temperatura do ar que está entrando nos pulmões nos dias chuvosos, e isso reduz as defesas locais do aparelho respiratório”.
O clínico fez, no entanto, uma ressalva: “Agora, se o indivíduo correr na chuva e não tiver contato nenhum com outro sujeito infectado, não ficará resfriado”.
Cautela e caldo de galinha
Lazzoli faz uma recomendação geral aos corredores enfermos: “Não há necessariamente correlação entre resfriados e corrida”, explica, sinalizando uma concordância com Fonseca.
“O exercício pode predispor a uma infecção respiratória se houver uma combinação como, por exemplo, exercício, má alimentação e pouco repouso”, acrescenta. “A infecção pode ser favorecida, ainda, por condições climáticas adversas e alta intensidade de treino”, explica. Para fi nalizar, ele fala em cautela: “Para quem não é atleta de alto rendimento e pratica atividade física com o foco na saúde, o melhor é esperar a infecção ser curada para retornar à rotina de exercícios”. A garantia é de uma recuperação mais rápida e de treinos mais produtivos.