As fotos foram tiradas do Registro de Beisebol de 1952, uma lista de informações profissionais com dados e estatísticas sobre os jogadores, como ano de nascimento, índice de massa corporal, estado civil e tempo de carreira, os quais refletem a forma física. O volume de estatísticas permitiram aos cientistas controlar outros fatores que poderiam afetar a expectativa de vida dos jogadores. Entre os jogadores falecidos a partir de 1º de junho do ano passado, os da categoria "sem sorriso" viveram uma média de 72,9 anos, os com "sorriso parcial", 75 anos, e os de "sorriso total" viveram, em média, 79,9 anos, demonstrou o estudo. "Considerando que a intensidade do sorriso reflete uma disposição emocional interna, os resultados deste estudo correspondem aos de outros que demonstram que as emoções têm um vínculo positivo com a saúde mental, física e a longevidade", destacou.
No entanto, não ficou claro para os pesquisadores se os jogadores sorriram espontaneamente ou se o faziam a pedido de algum fotógrafo. De qualquer forma, a proporção de indivíduos com sorriso largo - 23 - foi muito menor a daqueles com sorriso parcial ou sem sorriso (64 e 63, respectivamente), o que indica para os cientistas que mesmo que os sorrisos tenham atendido a um pedido, sua intensidade refletiu a "disposição geral interna" do jogador.
Pesquisa inglesa mostra que jovens optam por situações que apresentam maior risco. Os adolescentes preferem correr mais riscos do que crianças e adultos. O jornal Cognitive Development divulgou os resultados de um estudo feito pela University College London (UCL) com crianças, adolescentes e homens entre 9 e 35 anos. Eles deviam tomar decisões e podiam escolher entre opções seguras e arriscadas em um jogo de computador. O comportamento mais arriscado foi percebido em adolesentes de 14 anos. O resultado mostra que os adolescentes são capazes de avaliar os prós e contras de uma decisão, mas preferem as opções arriscadas. A principal autora da pesquisa, Stephanie Burnett, diz que essa escolha é feita conscientemente. Stephanie ainda afirma que essa pesquisa pode ajudar os médicos a entender o que leva um jovem a se envolver com drogas, dirigir embriagado ou fazer sexo sem proteção.
Os 86 participantes realizavam escolhas em um jogo de computador. Depois de cada partida, os médicos mediam a resposta emocional de cada jogador, registrando o nível de satisfação com as escolhas feitas.Os médicos registraram que os adolescentes ficavam muito mais contentes quando conseguiam sair de uma situação de risco com sorte do que quando eram bem-sucedidos por conta de uma escolha mais segura. Eles acreditam que isso explica o motivo pelo qual tantos jovens preferiram as opções arriscadas: se dar bem diante do perigo trazia grande satisfação a eles."Compreender por que o jovem assume tantos riscos é extremamente importante para as famílias e para realização de intervenções na saúde pública", afirmou a coautora da pesquisa, Sarah-Jayne Blakemore.
Créditos: Portal Terra
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