segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Blog de Férias
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Excesso de exercícios faz mal ao coração
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Treino funcional deixa corpo tonificado e a mente em equilíbrio
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Cuidados com exercícios físicos em temperaturas elevadas
Muita gente aproveita o período da manhã para fazer uma caminhada. Nossa equipe de reportagem convidou o professor de educação física, Cristian Pontes, para orientar sobre as maneiras corretas de se fazer exercícios físicos. “O importante é que o indivíduo execute um bom alongamento, se preparando pelos menos de 5 a 10 minutos alongando e comece a caminhada logo cedo tendo uma alimentação leve pré-atividade”, salientou o professor.
Conversamos com algumas pessoas que estavam caminhando pela cidade, para saber o que elas fazem ao se exercitarem. “Alongamento cedo é lei. Na ida e na volta também”, disse a dona de casa, Norma Duarte. “Eu passo protetor solar, bebo bastante líquido para poder me manter né?!”, falou Iolanda da Silva.
Durante a tarde são necessários alguns cuidados. “O indivíduo deve se hidratar muito, utilizar alimentos leves, frutas, utilizar boné, protetor solar, evitar o sol direto e procurar sombra”, explicou o professor de educação física.
Quando nos exercitamos o corpo produz mais calor, por isso o exercício dentro d’água é uma opção para o calor. “A água além de promover a queima calórica, ela também passa a sensação de massagem e elimina a sensação incomoda do suor”, lembrou o instrutor físico.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Anabolizantes e Suplementos!
Fernanda Roberta Redondo, mestre em Educação Física pela USP, lembra que “o anabolizante é um derivado sintético da testosterona, o hormônio masculino”. A substância, em tese, só poder ser receitada por um médico e tem a venda controlada. Pessoas que não precisam, não devem tomar. “É usado como reposição, como no tratamentos de pessoas acamadas e que tiveram perda muscular”, diz Fernanda. No entanto, o anabolizante não ficou restrito a este círculo, sendo usado por atletas – como Ben Johnson, na década de 1980 – e agora por usuários de academia.
Um estudo conduzido pela Universidade Federal de Goiás mostra que os usuários de anabolizantes são em sua maioria jovens entre 18 e 26 anos e conhecem o recurso para aumentar os músculos por meio de instrutores de academia e amigos. “A gente vê muito o uso para fins estéticos e isso traz vários efeitos colaterais”, lembra a pesquisadora. “No homem causa atrofia de testículo, aumento do colesterol ruim e hipertrofia cardíaca”. No estudo realizado em Goiás, a principal reclamação, por outro lado, era o aumento de cravos e espinhas.
Cátia Boeira Severo, professora da PUC do Rio Grande do Sul, ainda acrescenta outros problemas para o uso de anabolizantes, cujas doses ultrapassam em muito as recomendadas pelos médicos: “Com o uso excessivo de hormônio existe uma inibição da produção endógena de testosterona e a redução da produção de espermatozóides, podendo levar à esterilidade”. Algumas dessas alterações, dependendo o tempo de uso, são irreversíveis. Fernanda lembra que a criação de uma placa de gordura, por exemplo, não desaparece se a pessoa parar de usar o hormônio.
Os suplementos alimentares, aqueles que vemos em lojas específicas e em farmácias naqueles potes imensos, são bem diferentes dos anabolizantes. “Anabolizante não é igual a suplemento alimentar, apesar de algumas pessoas usarem esta terminologia para os esteróides anabolizantes. Os suplementos são substâncias não hormonais, compostas por carboidratos, aminoácidos ou proteínas, vitaminas, sais minerais, separadas ou em associação”, fala Cátia.
Os suplementos costumam ter algumas das vitaminas (A, C, complexo B, etc.), minerais (ferro, cálcio e zinco.), ervas (ginseng e guaraná em pó) entre outras substâncias. Atletas devem tomar cuidado especial, uma vez que alguns itens das fórmulas são proibidos em competições internacionais.
O uso inadequado dos suplementos também traz efeitos colaterais. O aumento do sono é o mais notado de todos, mas problemas intestinais, renais e hepáticos também são frequentes. O problema afeta parcela significativa da população, já que, segundo a Unifesp, 62% dos jovens usuários de academia em São Paulo usam a suplementação e 80% sem qualquer recomendação profissional. Outro estudo, conduzido pela USP, demonstrou que duas, entre 43 pessoas, souberam indicar corretamente a finalidade do produto que consumiam.
É claro que se você tiver um amigo fortão, isso não significa que ele esteja tomando hormônios ou suplementos alimentares. “Fisicamente é impossível saber se a pessoa usa anabolizante. O treinamento pode aumentar a massa muscular? Pode. O fisiculturista é certeza que usa ou já usou. Mas a maioria da população usa”, conclui Fernanda.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Entenda mais sobre a fascíte plantar
Muito comum entre os corredores, a Fasciíte plantar se trata de uma inflamação na fáscia plantar, membrana que é uma das responsáveis pela manutenção do arco do pé. Essa inflamação gerada por microtraumatismos de repetição sobre esta estrutura pode ocorrer por diversos motivos, como fala Jorge Mazusaki, ortopedista especialista em pé e tornozelo.
“Mais de uma causa pode levar ao desenvolvimento desta doença. Pessoas que apresentem deformidade nos pés, como pé plano ou chato, estão propensas a desenvolver esta lesão, assim como indivíduos com sobrepeso. Entre os corredores, os motivos principais são o uso de calçados inapropriados, desvio do eixo corporal e também o excesso de esforço”.
Para identificar a lesão é importante ficar atento aos sintomas e procurar um médico especializado, para que o diagnóstico correto seja dado. “O primeiro sinal é sempre uma dor local, na sola do pé, e as primeiras pisadas do dia são as que mais incomodam”, diz Moisés Cohen, professor Livre-Docente do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Unifesp e diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte.
“A queixa mais freqüente é que a primeira pisada do dia é sempre muito dolorosa. A dor piora novamente à noite e após a corrida. Caso não seja tratada nessa fase, evolui com dores mais constantes que incapacitam a corrida. Em alguns casos, forma-se até o esporão de calcâneo, uma calcificação dolorosa na base do osso calcâneo”, completa Glauber Alvarenga, fisioterapeuta do Vita.
Tratamento
Caso seja diagnosticada a Fasciíte Plantar o tratamento deve ser iniciado de forma rápida, para que o atleta não tenha que interromper as atividades por um período muito longo. O tratamento da doença dura em média de três a seis semanas, e inclui alguns procedimentos, como fala Alvarenga.
“A dor deve ser combatida com o uso de gelo, fisioterapia ou, até mesmo, medicamentos. Porém, é importante um trabalho de alongamento e relaxamento da fáscia para o tratamento dessa lesão e prevenção de futuras recidivas”, diz o fisioterapeuta.
“O uso de analgésicos e antiinflamatórios é importante no tratamento. Em casos mais graves pode se fazer necessária uma cirurgia que corrija o causador do problema. Além disso, o tratamento de terapia de ondas de choque (TOC) tem se mostrado bastante eficiente em alguns casos”.
Prevenção
Um ditado sábio diz que é melhor prevenir do que remediar. Quando o assunto é Fasciíte plantar a máxima também é válida. E uma boa forma de não correr o risco de desenvolver o mal é através dos alongamentos.
“Os alongamentos são muito importantes para a prevenção da Fasciíte. Além disso, é necessário que o corredor conheça seus limites e evolua de forma progressiva no esporte, usando sempre os calçados adequados. A utilização de palmilhas especiais pode se fazer necessária em alguns casos, por isso, a consulta a um especialista antes de correr é importante”, conclui Cohen.