sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Bom final de Semana!

Faz um tempinho eu indiquei uma postagem em um blog de uma colega, vale a pena reler as dicas para os atletas de final de semana, clicando aqui

Bom final de semana

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Dieta rica em proteína ajuda a ganhar músculos e emagrecer mais rápido, mas exige cautela

Já é de domínio público que para conquistar um corpo mais firme e forte a receita é priorizar carnes, ovos, leite e derivados, entre outros alimentos ricos em proteína e com baixo teor de gordura. Isso porque o macronutriente repara as fissuras causadas nos músculos com o levantamento de peso na ginástica. "Mas não adianta seguir a dieta sem fazer musculação. É preciso combinar os dois para ter resultados significativos a partir de 20 dias", diz a nutricionista Fernanda Machado Soares, do Rio de Janeiro.
Outra fama do regime hiperproteico é a de colaborar para a rápida perda de peso e redução de medidas, com resultados visíveis já na primeira semana. Não é à toa, já que com o incremento da proteína e, consequentemente, a escassez do carboidrato, o corpo passa a usar a gordura como fonte de energia, o que leva à diminuição do tecido adiposo. "Além disso, a proteína sacia mais depressa e por mais tempo, exige o dobro de calorias para ser digerida em comparação ao carboidrato e não retém tanta água como ele, o que ajuda a reduzir medidas", completa o endocrinologista Tércio Rocha, do Rio de Janeiro.
Para tirar a prova, pesquisadores dinamarqueses submeteram 65 voluntários a dietas com diferentes porções de proteína. Os que comeram maior quantidade do macronutriente emagreceram mais e perderam o dobro de gordura localizada na barriga. Uma das hipóteses é que a alimentação hiperproteica ajuda a controlar os níveis de cortisol, mais conhecido como hormônio do stress, que faz a adiposidade se acumular na região abdominal. Outro estudo feito na Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, constatou que as pessoas que caprichavam na proteína queimavam o dobro de calorias horas depois das refeições do que os que davam preferência ao carboidrato.
É preciso tomar alguns cuidados. Para quem quer adotar o regime, a nutricionista Fernanda sugere que, durante a semana, 33% das calorias consumidas no dia venham das proteínas e, no sábado e domingo, 19% - na prática, em uma dieta de mais ou menos 1,5 mil calorias diárias, 495 delas devem ser proteína, o que equivale a um pote de iogurte desnatado, uma lata de atum light, um hambúrguer de peru e duas fatias de rosbife. As proteínas devem estar presentes em todas as refeições, sendo que os itens mais leves, como cream cheese, peixe e peito de peru, devem ser reservados para o jantar, quando a digestão é mais lenta. "Dessa forma, a pessoa não enjoa nem fura a dieta, além de manter o prazer à mesa sem perder os benefícios conquistados no corpo", justifica a especialista.
Esse plano, segundo o médico Tércio Rocha, traz resultados mais rápidos para quem tem uma alimentação farta em carboidrato, ou seja, mais de 60% do que consome é em forma de pães, massas e derivados da farinha. "É importante deixar claro que a dieta da proteína também elimina muita água, por isso não se engane achando que os quilos perdidos foram apenas de gordura", esclarece ele."Vale lembrar que a dieta hiperproteica deve ser seguida por, no máximo, um mês, para não ter efeitos colaterais, como cansaço, mau hálito, urina escura e com forte odor, e posteriormente, formação de cálculos renais e aumento do colesterol", alerta Fernanda, que contraindica o programa para hipertensos, cardiopatas, diabéticos e pessoas com problemas circulatórios ou renais.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Entendendo as passadas na corrida

Descrição da Corrida: A corrida é descrita como um movimento cíclico das fases de contato com o solo e oscilação sucessivamente. A força vertical desse movimento é absorvida pelos pés, pernas, coxas, pelve e coluna. Ela representa 2 vezes o seu peso corporal no trote e 4 vezes o seu peso corporal nas corridas de velocidade. A base da corrida encontra-se nos pés que, além de absorver a maior parte do impacto, dão equilíbrio dinâmico ao resto do corpo, impulsionando-o para frente.
Entendendo a passada: A passada deve começar no calcanhar, absorvendo a maior parte do impacto com o chão, passa pela rolagem (que apóia a parte do meio do pé e continua o trabalho, distribuindo a carga corpórea - indicada pelo caminho das setas na figura ao lado) e termina com o desprendimento dos dedos, que impulsionam o corpo. Quando essa mecânica é feita de forma diferente, todo o peso do corpo é transferido negativamente para os joelhos, quadris e coluna. Para o corredor, é difícil perceber sozinho o erro na técnica da passada. Fique atento quando começar a perceber dores localizadas; desgastes em partes concentradas na sola do tênis.
Tipos de pisada: A maneira como o pé toca o calcanhar e "rola" pelo chão, até impulsionar o corpo com o auxílio dos dedos é o que diferencia os três tipos básicos de pisada.
a) Pronadores: tendem a começar o movimento pela parte interna do calcanhar, apoiando-se na borda interna do pé e concentrando impulso na área do dedão. Geralmente pessoas com pé chato realizam este tipo de pisada e necessitam de tênis com estabilidade para correr.
b) Supinadores: tendem a apoiar a parte externa do calcanhar com mais intensidade, seguindo o movimento pela borda externa do pé e concentrando o impulso nos últimos dedos. Ocorrem geralmente em quem tem pé cavado e necessitam de tênis com amortecimento para treinar.
c) Neutros: a pisada começa no calcanhar, o pé percorre o solo de modo mais uniforme e o impulso é dado pelo apoio dos três primeiros dedos.
Dicas para desenvolver maior consciência corporal: É importante que, antes do início de qualquer treino, você reserve alguns minutos para perceber como está sua passada. Faça esta análise no começo e no fim da corrida e perceba se o cansaço influencia nos movimentos. Tente ainda sentir como o seu pé chega ao chão, que partes dele tocam o solo na rolagem e se o seu antepé está fazendo o trabalho de alavanca.
Importante: Correr sem o tênis adequado pode ser prejudicial ao seu desempenho, desmotivá-lo e fazer com que você desista de seu treino rapidamente. Por isso, antes de sair "desbravando" as pistas de corrida de sua cidade, procure fazer um teste de pisada para saber que calçado irá atendê-lo melhor. Em caso de dúvidas, marque uma consulta com um bom ortopedista. Este profissional saberá como orientá-lo melhor a atingir os resultados que você deseja com saúde e sem lesões.
Fonte: Dr. José Felipe Alloza, mestre em ortopedia pela Universidade Federal de São Paulo e médico assistente do Centro de Traumato-Ortopedia do Esporte da Universidade Federal do Paraná. Adaptado por Brena Messias para Proximus Newsletter do Diário de Treino "Adidas Running".

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Acessório transforma controle do Wii em peso para ginástica

Wii Weights adiciona um quilo em cada Wii Remote. Produto melhora o desempenho dos jogos de exercício. O Wii, com seu controle sensível a movimentos, tornou os gamers menos sedentários, obrigando-os a levantar do sofá para jogar videogame, movimentando braços e pernas para interagir com os jogos. Acessório Wii Weigths quer ir mais longe, tornando essa atividade em um meio eficaz de se entrar em forma. O produto é um conjunto de quatro pesos que adicionam um quilo a cada Wii Remote, nome do controle do Wii, e, segundo a empresa, dá mais força e resistência ao jogador. O acessório é focado em “jogos de exercício” como o “Wii fit” e o “Wii fit plus”, da Nintendo, e o “Sports Active” da Electronic Arts. Os “jogos de exercício” do videogame usam o acessório Wii Balance Board, uma balança que permite que os jogadores realizem as atividades físicas que aparecem na tela, ao lado dos Wii Remotes. Com os pesos, esses exercícios poderão trazer mais benefícios aos jogadores. O Wii Weights não interfere nos sensores de movimentos dos controles, permitindo que outros games do Wii, como de tiro, por exemplo, possam ser jogados com os pesos. O produto foi lançado apenas nos Estados Unidos, onde custa US$ 20.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Na corrida, respiro pelo nariz ou pela boca?

Pelo nariz ou pela boca? Veja as dicas de treinadores de como deixar sua respiração melhor durante a prática do esporte Qual é a forma ideal da respiração durante os treinamentos e provas? Essa é uma das maiores dúvidas dos iniciantes, e até mesmo de muitos veteranos na corrida. A resposta desta pergunta é essencial para o desenvolvimento dos atletas.

Segundo Marcelo Lopes, diretor técnico da assessoria esportiva Run All Away, uma boa respiração durante o exercício físico é essencial para que o corredor possa dar suas passadas de maneira confortável. “Se o atleta não achar um pace ideal, o desenvolvimento dele pode ser prejudicado. A oxigenação durante a corrida é fundamental e, se ela não estiver correta, pode atrapalhar o corredor, que sentirá algumas dores abdominais”, afirma Lopes.

Como fazer? É difícil falar de regras na respiração na corrida quando, na verdade, cada atleta deve encontrar a maneira que se sinta melhor. Porém, algumas técnicas podem ajudar na hora das passadas. Sandro Figueiredo, diretor técnico do Treinamento Esportivo Sandro Performance sugere: “A maneira ideal de se respirar é inspirar o ar pelas narinas e soltá-lo pela boca de uma forma que seja confortável para o atleta e que não haja nenhuma dor”, resume.

O que dificulta muitos corredores é encontrar essa “forma ideal”. Para ajudar na busca de uma respiração regular, Marcelo Lopes afirma que o importante é o atleta não forçar e respeitar sempre seus limites.“Para respirar bem, o corredor tem que conseguir uma forma agradável de fazer essa troca de ar. Para encontrar esse pace, ele deve se basear nas suas passadas, tentando achar um tempo ideal”, afirma Lopes, que ainda recomenda inspirar a cada duas passadas em uma corrida mais leve.

Sem dor. Na maioria das vezes, quando respiramos de uma maneira equivocada, uma forte dor abdominal, principalmente do lado esquerdo, começa a aparecer. A famosa dor no baço é causada, ao contrário do que muitos pensam, não pela respiração excessiva pela boca e sim pela perda da cadência na respiração. Para acabar com ela, a melhor maneira é diminuir o seu ritmo, pois ele deve estar exagerado. “Para acabar com a dor abdominal, causada pela má respiração, basta o atleta diminuir o ritmo e tentar, com mais calma, encontrá-lo novamente. Vai ser muito desconfortável continuar correndo da mesma maneira, já que as dores podem aumentar”, explica Figueiredo. Com todas essas informações, encontrar o ritmo perfeito é questão de tempo e de trabalho, acabando de vez com as dores e realizando, a cada dia, um treino mais saudável e motivador.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Pesquisa aponta que é possível engordar até de boca fechada

Estudo realizado pela Universidade Göteborg, na Suécia, coloca o estresse entre os inimigos de quem luta contra o excesso de peso. Segundo a pesquisa, nessas situações o organismo tende a liberar uma quantidade maior de cortisona e adrenalina, hormônios ligados a situações de perigo que aceleram o ganho de peso até mesmo de boca fechada.


A receita para manter-se longe das tensões não é segredo para ninguém e deve ser seguida à risca para quem pretende manter a forma. Atividade física diária e alimentação equilibrada ganham força aliadas a noites bem dormidas. "Uma dica para combater o estresse patológico - conhecido como distresse - é escolher uma atividade física que proporcione prazer e ter disciplina na prática", ressalta Priscila Freire, professora de educação física da Contours, rede de academias para mulheres.


Uma boa saída para driblar a eterna falta de tempo e enfrentar o sedentarismo são as academias express, que funcionam em circuito, com exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular. "Meia hora diária de exercícios acelera o metabolismo, melhora o condicionamento físico e o tônus muscular, além de oxigenar o cérebro - o que contribui para deixar o estresse sob controle", valida Priscila. Para quem busca complementaridade aos exercícios, a Contours lançou um novo conceito de bem estar, que disponibiliza, no mesmo local, massagens e drenagem linfática, orientação nutricional e com fisioterapeuta, serviços de estética facial, aulas de Pilates e auriculo-acupuntura - método terapêutico que estimula pontos, situados na orelha, que correspondem a todos os órgãos e funções do corpo."Com esses serviços queremos estimular a qualidade de vida das nossas alunas, proporcionando em um mesmo local tudo aquilo que elas precisam para se sentir bem, com o conforto de centralizar os serviços e manter um acompanhamento individualizado e assertivo", complementa Juliana Brescianini, fraqueada da Contours em Brasília.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Prática de esportes na infância deve ser monitorada

Praticar atividade física é essencial para a qualidade de vida. Na infância, no entanto, os pais devem estar atentos aos esportes mais indicados para as crianças. É preciso estar muito atento para que não se cobre da criança um nível de desempenho não compatível com a sua idade. O esqueleto em crescimento pode ser muito lesado se receber uma carga de treinamento muito grande.



Da mesma forma, a criança pode se desmotivar se perceber que não corresponde às expectativas dos adultos em relação ao seu desempenho, podendo assim desistir da atividade, sem ter a oportunidade de atingir seu potencial, diz Patrícia Moreno Grangeiro, ortopedista do Hospital do Coração (HCor).Os médicos do hospital afirmam que o esporte mais indicado para as crianças é a natação, pois a atividade auxilia na melhoria de problemas respiratórios, além de ajudar no desenvolvimento psicomotor e na composição do esquema corporal.
A criança pode praticar esporte a partir do momento que começa a andar, mas não um esporte competitivo. A criança só tem maturidade esquelética e motora para praticar esporte de time a partir dos sete anos de idade. Antes disso são indicados somente movimentos recreativos, como atividades de correr, pular e atividades lúdicas que sugiram o ato esportivo, comenta Sérgio Xavier, ortopedista do HCor.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Exercícios são aliados para tratamento das varizes

Intensidade e carga são os principais cuidados na hora do treino Quando as varizes aparecem, partir para a atividade física parece ser um caminho benéfico para reativar a circulação sanguínea dos membros, comprometida pela falta de capacidade dos vasos em enviar o sangue para o resto do corpo. Mas surge a dúvida: será que posso fazer qualquer tipo de exercício? "A maioria deles está liberada, mas a atenção deve ser redobrada com a carga o exercício", explica a coordenadora da equipe médica do grupo Bio Ritmo, Ana Lúcia de Sá Pinto .

Escolhendo a melhor atividade. Antes de determinar a carga do exercício, é preciso escolher aquele que mais se adapta ao seu dia a dia. Para quem gosta de desafios, há a corrida e a musculação. A caminhada, a bicicleta e a natação também são ótimas opções. Mas o exercício super recomendado pela especialista para quem tem varizes são práticas como o Deep Water Running, que consiste em realizar movimentos de corrida dentro da água, evitando assim o atrito aos membros inferiores que uma corrida normal pode gerar.

Atenção à carga. Agora que o exercício já foi escolhido, é hora de determinar a carga. Segundo Ana Lúcia, é importante começar com uma carga mais baixa para acostumar o músculo. "Muita gente acha que a musculação não pode ser feita ou que pode aumentar o surgimento de varizes, mas ela pode ser feita, desde que o treino seja de intensidade leve a moderada para o corpo se adaptar", afirma a especialista.



Periodicidade na academia. Depois de escolhido o exercício e a carga, é hora de decidir qual o tempo reservado durante a semana para fazer da academia uma aliada no tratamento das varizes . A especialista recomenda frequentar a academia de 3 a 5 vezes na semana. "Nesse período, uma hora por dia é o suficiente para apresentar resultados sem exigir muito do corpo", completa Ana Lúcia.

Alerta vermelho. Mesmo que a maioria dos exercícios estejam liberados, há aqueles que podem agravar as varizes, como o boxe, por exemplo. "Quando a pessoa fica muito tempo em pé, sem movimentar membros inferiores, a circulação sai prejudicada", explica Ana Lúcia. Como afirma a médica, quando é apenas um hobby, não há a cobrança e a competitividade que geralmente o esporte desencadeia. "Tudo depende da intensidade do exercício", completa.

Leia mais sobre mulheres aqui no blog.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Exercícios em grupo aumentam tolerância à dor

Treinar em grupo aumenta a tolerância à dor e ajuda a intensificar os exercícios. A conclusão é de uma pesquisa da Universidade de Oxford, que será publicada no jornal Biology Letters.

Comandado pela antropóloga Emma Cohen, o estudo foi conduzido com 12 pessoas que se exercitaram em máquinas simulando o movimento de remadores em quatro sessões de 45 minutos cada, durante duas semanas. Em duas das etapas os voluntários treinaram sozinhos e nas demais, em grupos e de maneira perfeitamente sincronizada.

Os pesquisadores, então, mediram, após cada período de exercícios, o nível de endorfina no corpo. Como a endorfina só pode ser medida a partir de punção na região lombar, o que seria impraticável, foi adotada uma técnica para identificar o grau de tolerância à dor e, portanto, do nível de endorfina. Uma algema foi apertada nos braços dos participantes até que eles reclamassem de dor.

A relação é possível, pois a endorfina quando liberada no cérebro aumenta a sensação de bem-estar e, consequentemente, a tolerância à dor, inclusive a provocada pela produção de ácido lático pelos músculos após os exercícios.

Como esperado pelos pesquisadores, a tolerância foi maior depois das sessões de exercícios em grupo, e os resultados foram parecidos mesmo levando-se em consideração variáveis como hora do dia.

Outros estudos serão realizados para verificar o resultado. Isso porque os pesquisadores levaram em consideração dados de outros estudos para explicar a descoberta, como o de que exercícios coordenados aumentariam os laços sociais entre as pessoas. Como os remadores treinavam há mais de um ano, foi considerada a hipótese de que a presença de amigos tenha influenciado nos resultados.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Como incorporar as atividades físicas à rotina do cotidiano?

Os benefícios da prática regular das atividades físicas são inúmeros, tanto na esfera orgânica como mental. As atividades físicas podem ser definidas como qualquer movimento corporal que implique em um gasto de energia, por isso, ser uma pessoa fisicamente ativa não implica em ser um frequentador de uma academia de ginástica ou ser praticante de um determinado esporte.
Redução da pressão arterial, melhora dos níveis do colesterol e de suas frações, diminuição da glicemia (taxas de açúcar no sangue) e do peso corporal, são alguns dos benefícios observados. Uma diminuição dos níveis de estresse e ansiedade, além de uma melhora da auto-estima e dos sintomas depressivos, são consequências observadas na esfera psíquica de quem pratica regularmente atividades físicas.

Dicas para incoporar as atividade físicas à rotina cotidiana:


- Procure se organizar para realizar uma caminhada de pelo menos 30 minutos na maioria dos dias da semana. O ideal é totalizar 150 minutos de atividades físicas semanais.

- Caminhe ou pedale ao invés de dirigir, sempre que possível, inclusive para ir à escola ou ao trabalho.

- Suba as escadas ao invés de utilizar o elevador.

- Procure descer do ônibus alguns pontos antes. Finalize o trajeto até o seu destino final caminhando.

- Estacione em vagas mais distantes, de modo a caminhar o restante do percurso.

- Invista em algum equipamento de ginástica, como um esteira ou bicicleta ergométrica, para realizar atividades físicas em sua casa. Que tal assistir o jornal ou o seu programa de TV predileto caminhando ou pedalando?

- Muitas pessoas conseguem obter regularidade em suas atividades física realizado-as pela manhã, antes de iniciar as demais atividades do dia.

- Procure realizar a maior parte das atividades domésticas, como limpeza, lavagem do carro, regar as plantas ou cuidar do jardim, passear com o cachorro.


Eu lavei meu carro no final de semana....e você?! vai ficar aí parado? Mas não exagere

Bom final de semana

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Como fazer da corrida um hábito prazeroso

Estabelecer metas curtas e fáceis de serem alcançadas é fundamental para aqueles que estão dando as primeiras passadas não desanimem ou desistirem dos treinos. A corrida é de fato um dos esportes mais democráticos. Para começar a praticá-la, basta um par de tênis e boa vontade. Por isso, é comum ver nas provas uma grande variedade de pessoas, sejam elas jovens ou idosas, ricas ou pobres. Porém, todas elas têm algo em comum. Um dia tiveram que dar a primeira passada. E uma das formas mais fáceis de não abandonar a prática desta atividade física logo no início, quando as dúvidas sobre seu real potencial ainda surgem, é estabelecer uma meta, como fala Allan David Menache, técnico da assessoria esportiva Treinamento Inteligente e do Core 360° Treinamento Funcional . “Para um corredor iniciante é fundamental estabelecer metas a serem atingidas, quaisquer que sejam elas, pois, assim como nos negócios, há uma luz no fim do túnel, e isso é uma motivação muito forte para quem está começando no esporte”, explica Menache, que ressalta a importância de determinar objetivos fáceis de se atingir. “Quem está começando na corrida ainda não tem parâmetros para avaliar sua real condição, por isso, é interessante que trace objetivos não utópicos, mas sim mais fáceis de serem realizados, como conseguir correr dez minutos seguidos, ou perder dois quilos, ou completar uma prova menor”, completa.
Treine leve e sem pressão. Você não precisa começar acelerando como um Usain Bolt para sentir que está evoluindo no esporte, pelo contrário, as primeiras passadas na corrida devem ser feitas em forma de trote ou de caminhada, e com metas curtas, como explica Cássio Eduardo Lembo, personal trainer e professor da Metas Esporte & Entretenimento. “Não adianta uma pessoa que nunca correu decidir ter como objetivo fazer um Ironman daqui seis meses. Ela deve sim traçar metas que se encaixem em sua atual realidade, e que vá conseguir cumprir, porque senão, além da frustração por não completar a prova, por exemplo, se sentirá também mal por achar que é incapaz de praticar o esporte, quando, na verdade somente não está preparada ainda”, diz o treinador, que revela como deve ser o treinamento de um iniciante. “O indicado é que o exercício seja realizado no mínimo três vezes por semana, e que os estímulo sejam feitos de forma a se completarem. Por exemplo, no primeiro dia, o corredor faz treinamentos focados na resistência, em diferentes pisos; no outro, faz treinos de tiros, que ajudam a aumentar a capacidade aeróbia; e no terceiro, um treinamento mais longo, em um ritmo leve”, conclui. As dores fazem partePraticar um esporte como a corrida é saber que alguns tipos de dores estarão presentes após o exercício. “A dor do ácido láctico é comum, e faz parte do treinamento. O que não são comuns são aquelas dores mais fortes, específicas em um determinado ponto.
Por isso, é importante que o corredor não seja mal orientado em seu começo, para que não venha a sentir contusões mais graves e desista da corrida”, diz Lembo. “Dores na panturrilha e dores musculares no geral são normais para quem está começando a correr. A dor é também um bom parâmetro, pois indica se a pessoa está forçando ou não, se está indo além de seus limites”, completa Allan Menache.
Por Fausto Fagioli Fonseca
Fonte: O2 Por Minuto

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Um projeto de futuro

Olhando a Revista Veja, edição 2133 de 7 de outubro deste ano, tem um encarte legal sobre o RIO2016, vale a pena olhar clicando aqui.

Projetos ambiciosos, valem a pena, o Rio, o Brasil e a área esportiva em consequencia a Educação Física irá crescer muito neste período. Uma pena que aqui em Floripa deixamos de ser sede da copa de 2014.

Até

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Uso e abuso de hormônio de crescimento

O hormônio de crescimento (conhecido pela sua sigla em inglês, GH = Growth Hormone) é produzido por células especializadas da Hipófise (somatotrofos) as quais recebem “instruções” para iniciar a produção e liberação do GH através de um composto químico (GHRH) o qual se origina na região cerebral logo acima da hipófise (área hipotalamica). Portanto a produção de GH durante a vida infanto-juvenil é coordenada por esta combinação de controle cerebral (Hipotalamica) e secreção hipofisária. O GH é secretado, durante o dia, em pulsos, isto é, pequenos picos de elevação do hormônio com menor ou maior frequência de acordo com a idade.
Assim, crianças na fase pré-puberal ou já na puberdade, com seus hormônios sexuais (testosterona para rapazes e estradiol para as meninas) ativados e em concentração crescente, exibem vários e repetidos “pulsos” de secreção de GH. Por outro lado, sabemos que o GH da hipófise eleva-se após exercício aeróbico. Portanto se a criança ou pré-adolescente faz muito esporte, anda de bicicleta, joga bola, exercita-se na natação, corre muito, faz várias atividades físicas, terá maior secreção de GH em comparação com o adolescente que só permanece no videogame ou está sempre “grudado” na televisão. É possível que o adolescente muito ativo no exercício seja o que terá maior chance de crescer melhor.
Os estudiosos da Hipófise e seus hormônios nos indicam que o GH é um hormônio de secreção NOTURNA, isto é, a criança / adolescente precisa atingir nível de sono adequado para obter uma ótima secreção de GH durante a noite. Problemas como ansiedade permanente (briga dos pais, problemas de separação do casal, morte em família, etc.) causam dificuldade de sono tranquilo e, decorrente deste fato, diminuição da produção de GH. Algumas substâncias químicas podem ser usadas para estimular a secreção de GH durante o sono. Uma delas é a Clonidina empregada para induzir a produção e liberação de GH em crianças em crescimento. Funções do GH no organismo humano.
O GH é basicamente um agente anabólico, quer dizer um estimulador de vários processos metabólicos que aumentam alguns tecidos tais como as áreas de crescimento das cartilagens dos ossos e a musculatura. Portanto o GH é essencial para o crescimento da criança e adolescente. O GH exerce sua ação através de agentes receptores específicos que se encontram nas células das cartilagens de zonas de crescimento dos ossos. Quando o médico pede uma radiografia de mãos e punhos, objetiva verificar se as zonas de crescimento dos ossos estão “abertas” e, portanto, o GH pode impulsionar o crescimento. Nos casos de puberdade prematura, com muito hormônio masculino (rapazes) ou feminino (meninas) pode ocorrer o “fechamento” das áreas de crescimento e o GH embora em nível normal não poderá induzir crescimento. Outra forma de o GH influenciar o crescimento e outras ações anabólicas é através da secreção e produção pelo fígado de uma proteína chamada IGF-1 (insulin-like growth factor), a qual tem ação de estimular crescimento em vários tecidos além da cartilagem do osso. As funções do GH são múltiplas e não se referem somente ao crescimento. O GH retém o cálcio que vem da alimentação, aumenta a musculatura, promove a “queima” de gordura (Lipólise), faz com que o metabolismo “fabrique” mais proteínas, estimula funções cerebrais, age no metabolismo da glicose (inclusive na insulina) e, muito importante, estimula o nosso sistema imunitário. A falta de GH leva a deficiência de crescimento.
A baixa estatura de crianças pode ser observada pelo pediatra desde a primeira infância (até os 3 ou 4 anos). Por várias razões (inclusive nutricionais) crianças podem não crescer dentro da “faixa” considerada normal, ficando muito abaixo da média. Estas crianças devem ser muito bem avaliadas através de testes de secreção de GH e, caso se confirme que pertencem ao grupo de “baixa produção de GH”, pode ser indicado o tratamento com GH. Este tratamento consiste em injeções noturnas (via subcutânea) com “canetas” especiais de aplicação, praticamente indolores e bem toleradas pelas crianças. Quanto mais cedo se iniciar o tratamento melhor é o resultado final quanto à altura. Existe falta de consenso entre pediatras e endocrinologistas quanto ao tratamento de crianças com baixa estatura sem testes convincentes de falta de GH após testes de estímulo. Muitos endocrinologistas clínicos, todavia, confirmaram que existe resposta significativa quanto ao ganho de estatura final se o tratamento for iniciado precocemente (no início da idade escolar, ou seja, 6 ou 7 anos).
Tratamento com GH em adultosAdultos podem ter deficiência de GH por operações realizadas na hipófise (remoção de tumores hipofisários ou por patologias extra-hipofisárias) ou por um declínio acentuado de secreção de GH após os 60 anos (e mesmo antes). Nestes pacientes os testes de liberação de GH após estímulo revelam uma resposta muito baixa, indicando que a hipófise não está produzindo GH. Desde 1990 vários artigos indicaram que as administrações de GH em idosos mostraram elevação significativa de massa muscular, maior concentração de cálcio nos ossos e diminuição da massa adiposa. Ocorreu, também, uma mudança da distribuição de gordura, com diminuição do depósito de gordura na região abdominal. Os efeitos colaterais podem ser a indução de diabetes (naqueles com predisposição genética), “inchaço” de algumas articulações e tendões, com dores articulares principalmente nas mãos. A possibilidade de o GH estimular o crescimento de câncer, principalmente no intestino, em pessoas que tenham pólipos intestinais, foi cogitada mas nada foi documentado, ficando apenas como remota possibilidade. O uso abusivo de GH. No campo de atletismo competitivo, ocorreram vários casos de atletas olímpicos que usaram injeções de GH para aumento da massa muscular. Com a musculatura mais potente, os resultados seriam superiores aos atletas que não receberam GH. O GH foi associado a agentes anabólicos (hormônio masculino e derivados), com nítidas vantagens nas competições. O Comitê Olímpico pode detectar a presença do GH recombinante por metodologia molecular, diferenciando-o do GH natural. Além disso, dosagens elevadas de IGF1 (produzido no fígado) indicam uso de GH recombinado. Existe notícia, também, que atletas combinam GH com insulina, o que é extremamente perigoso pela possibilidade de hipoglicemia prolongada (queda do açúcar do sangue). Vários idosos, aconselhados por seus médicos (geriatras, endocrinologistas), estão usando o GH para se sentirem mais jovens, aumentar massa muscular e diminuir o acúmulo de gordura abdominal. O uso abusivo de GH em idosos pode conduzir ao diabetes, ao aumento da musculatura cardíaca, com sérias alterações das funções das válvulas cardíacas, além de manifestações articulares. O uso de GH em idosos tem sido reconhecido como benéfico em alguns indivíduos com mais de 60 anos, mas não se pode generalizar o uso para todos os idosos.
Fonte: Veja.com.br

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Quanto você precisa dormir?

Estamos cansados de ouvir que dormir o suficiente é muito importante para ter um bom desempenho e manter a saúde. O número de horas apregoadas pela maioria dos especialistas é de 8 horas. Entretanto, algumas pessoas dizem que não se sentem descansadas com menos de 9 ou 10 horas de sono, enquanto outras se sentem muito bem dispostas dormindo menos de 6 horas por noite. A necessidade individual de sono depende de hábitos ou dos nossos genes? Se você sente culpa por gostar de dormir saiba que existe sim uma influência genética no número de horas que cada pessoa necessita para se sentir descansado.
É o que mostra uma pesquisa publicada na revista Sciences, de 14 de agosto. Os genes do sono. Os genes que influenciam o sono ainda são pouco conhecidos, mas sabemos que a variabilidade entre pessoas de uma população obedece a uma herança dita multifatorial, como a altura ou o peso. Os fatores ambientais (prática de esportes, stress, alimentação adequada etc..) são responsáveis por 50% e a contribuição genética (chamada de herdabilidade) responde pelos outros 50%. Ela depende de vários genes cada um com um efeito pequeno. Em um extremo da curva estão aqueles que precisam de pouco sono e no outro os conhecidos “dorminhocos”.
Entretanto, mutações em alguns genes podem ter um efeito significante no nosso sono. É sobre isso o artigo publicado pelo Dr. Ying He e seus colaboradores. Mutação em indivíduos de pouco sono Esses pesquisadores descobriram que uma mutação (P385R) em um gene denominado DEC2 - envolvido entre outras coisas no ritmo circadiano - está aparentemente associado a pouca necessidade de sono. Essa mutação foi encontrada em uma família - denominada de família de pouco sono - (short sleep family). Os portadores da mutação (mãe e filho) dormiam cerca de 6 horas, enquanto os outros familiares, que não tinham a mutação, dormiam em média 8 horas (variando de 7.4 a 9.4). Trata-se de uma mutação rara. Como saber se ela exerce mesmo esse efeito? Essa mutação identificada em uma família não foi encontrada em 250 indivíduos da população.
Como então ter certeza que ela influencia o sono? Para ter essa resposta os cientistas geraram um camundongo transgênico com a mesma mutação. Observaram que os animais portadores da mutação permaneciam ativos entre 1.2 a 2.5 horas a mais que os controles sem a mutação. Confirmaram assim seus achados em humanos. Afinal, quanto sono precisamos? Trata-se de uma pergunta não só de interesse social, mas também científica, que tem sido objeto de muitas pesquisas: qual é o papel ou a importância do sono no nosso desempenho e bem-estar? Estudos genéticos serão muito importantes para desvendar esse mistério.
Por outro lado, confesso que fiquei aliviada ao saber que se trata de uma mutação rara. Imaginem se tivéssemos que nos submeter a um teste de DNA para sabermos se temos uma propensão genética a dormir muito ou pouco antes de sermos aceitos em um novo emprego? E você, caro leitor? Sabia que os genes influenciam a sua necessidade de sono?

Fonte: Veja.com.br

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Os custos de ter um funcionário sedentário

Despesas referentes a problemas de saúde de um funcionário sedentário podem chegar a cerca de 330 dólares por ano, segundo o jornal The Physician and Sportsmedicine, destinado a médicos que tratam do equilíbrio entre saúde e exercícios físicos. Esse valor não inclui custos indiretos, como a compensação por ausência no trabalho, perda de produtividade ou doenças crônicas causadas pelo sedentarismo, como diabetes e alguns tipos de câncer.

A Universidade da Carolina do Leste, nos Estados Unidos, disponibiliza em seu site uma ferramenta que permite estimar essa perda através de um rápido teste, disponível apenas para empresas norte-americanas. De acordo com a instituição, um aumento de apenas 5% nas atividades físicas pode reduzir significativamente os custos com cuidados de saúde e perda de produtividade. Kristin Wehner, colunista de saúde da revista Entrepreneur, reuniu cinco dicas de como oferecer qualidade de vida aos seus funcionários. Confira:
1) Dê o exemplo: Na hora de apoiar os cuidados com a saúde dos funcionários, as organizações mais bem sucedidas contam com o exemplo de superiores e dos que estão há mais tempo trabalhando na empresa.

2) Faça avaliações: Pesquisar sobre os interesses dos funcionários e fazer avaliações dos riscos de saúde pode ajudar a descobrir quais as necessidades da força de trabalho de sua empresa. Você pode começar com medições de peso e pressão sanguínea, por exemplo.

3) Forneça treinamentos: Dê todo apoio para que os funcionários deixem a rotina sedentária. Investir no desenvolvimento de programas e treinamentos para eles ajuda bastante.

4) Crie um ambiente de trabalho saudável: Não adianta fixar um papel na parede divulgando que sua empresa apóia a qualidade de vida. Faça crescer uma cultura organizacional que valorize ações como horário de trabalho flexível, licença maternidade e paternidade, e regras para fumantes.

5) Estimule as atividades físicas: Você não precisa construir uma super academia dentro da empresa, mas pode criar um programa próprio de exercícios. Incentivar o uso das escadas no lugar de elevadores e criar um grupo de ciclistas são algumas sugestões que podem render bons frutos.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Os Jogos São Nossos

Poisé,

e agora? levantar as mangas e organizar, preparar os jogos sem esquecer a copa. Grana, muita grana vai rolar, por caminhos certos e errados também. Legado teremos, mas o que o Rio precisa é de uma política publica de Esportes para utilizar as instalações e formar talentos, assim, como todos os estados do Brasil tem que começar a caçar talentos, temos 6 anos para isso, pois participaremos em todas as modadlidades, do futebol a esgrima, passando pela luta greco-romana.


Enfim, Boa Sorte Rio, nos encontraremos lá, tenho certeza do sucesso.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

É Hoje!

Bom dia!

Sai hoje a tarde a definição da cidade sede, 13h30mim horário de Brasília. Na minha humilde opinião vencerá a melhor e mais preparada cidade, digo isto pois, Tóquio e Pequim são no mesmo continente, assim como Londres e Madrid, Chicago a rejeição da população é grande e aqui teremos a copa em 2014. Todas tem contras, mas temos uma ligeira vantagem em relação aos jogos nunca terem sido realizados na América do Sul.
o site globo.com tem uma explcação legal sobre o sistema de votação, é so clicar.
Agora é esperar
Até mais

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Avaliações do COI -II

Segue abaixo a análise do Comite Olímpico Internacional sobre as cidades de Madrid e Rio.

Madri foi a cidade mais criticada no relatório do Comitê Olímpico Internacional (COI) divulgado nesta quarta-feira. A entidade internacional apontou diversas falhas organizacionais e até legais na candidatura: “durante a visita, não ficou claro se a legislação espanhola antidoping está de acordo com o código da WADA (Agência Mundial Antidoping, na sigla em inglês). É importante que isso seja resolvido”. Além disso, ao contrário das outras cidades, que tiveram suas apresentações e documentação muito elogiadas no relatório, o COI descreveu os documentos de Madri 2016 como “variando em qualidade”. Não bastasse isso, a entidade criticou a falta de clareza na estrutura administrativa para os Jogos, que, segundo o COI, não explica satisfatoriamente os papeis e as responsabilidades dos administradores dos Jogos, incluindo a área financeira. “Isso pode ser um grande desafio financeiro e organizacional”, diz o relatório.A favor da cidade, o grande apoio popular. Atrás apenas do Rio de Janeiro, Madri tem 84,9% de sua população querendo a realização das Olimpíadas na capital espanhola. Nacionalmente, a Espanha é a melhor neste quesito: 86% dos espanhóis mostram apoio à candidatura. O Brasil é o segundo, com 68,9%.

O Rio de Janeiro deu mais um importante passo nesta quarta-feira em busca do direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Em relatório divulgado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), a comissão que esteve na cidade brasileira em abril demonstrou ter gostado das propostas apresentadas. Um dos fatores mais ressaltados no documento foi a intenção do Rio de usar o evento como ferramenta de transformação e inclusão social. Por outro lado, ficou evidente a preocupação com as acomodações. Com base nos relatórios das quatro cidades (Rio, Madri, Tóquio e Chicago) será escolhida no dia 2 de outubro deste ano a cidade que sediará a competição.

Logo na introdução do relatório feito pela comissão avaliadora que visitou as quatro cidades, foi destacado que "A Canditura do Rio 2016 faz parte do programa do governo brasileiro de investir no esporte como catalisador para a integração social". Isso seria possível através dos seguintes programas: inclusão social atráves do esporte; esporte de elite; expansão da infraestrutura esportiva e sediar grandes eventos esportivos. A logo "Viva essa paixão" e o grande apoio popular, o maior entre as candidatas com 85%, também foram ressaltados.

- Estamos muito felizes, porque o relatório confirmou a aprovação do COI ao nosso projeto e nossa visão para os Jogos, e que o Rio é considerado pronto para receber os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos pela primeira vez na América do Sul. A visita da comissão de avaliação ao Rio foi um grande sucesso e isso foi destacado na descrição da nossa documentação e apresentações, definidas como de ‘qualidade muito alta’ - disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016.
Enfim, amanhã é o dia D.
Abraços