sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Fibromialgia? ãhn!!!! o que é isso?

A fibromialgia caracteriza-se por uma dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações. Trata-se de uma doença relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor que atinge, não provoca inflamações nem deformidades físicas, mas pode estar associada a outras patologias reumatológicas o que pode confundir o diagnóstico.

Em estudos norte-americanos e europeus a prevalência encontrada foi de 2,1% nas práticas clínicas de família, 5,7% na clínica geral, 5% a 8% em pacientes hospitalizados e chegando a 14% a 20% dos atendimentos em reumatologia.

Entre os pacientes da fibromialgia, existe forte predominância do sexo feminino (80% a 90% dos casos), com um pico de incidência entre os 30 e os 50 anos, mas pode manifestar-se em crianças, adolescentes e idosos.

A doença acomete mais freqüentemente pessoas de melhor nível social e educacional. Ainda não se conhece a causa exata da fibromialgia. A teoria mais aceita diz que a doença é causada por baixos níveis de um hormônio chamado serotonina. Esse hormônio pode ser encontrado em todas as regiões do corpo e possui um papel importante na regulação da dor e do padrão de sono.
Existem pesquisas confirmando que pessoas que sofrem de fibromialgia possuem baixos níveis sangüíneos de serotonina.

Alguns especialistas acreditam que a fibromialgia é causada por distúrbios no sono, uma vez que pessoas que sofrem do distúrbio não apresentam uma boa fase de relaxamento muscular. Mesmo dormindo mais horas do que o habitual, estas pessoas não conseguem uma recuperação adequada dos níveis de energia.

O papel do sono foi descoberto quando pesquisadores pegaram voluntários normais e impediram que eles entrassem na fase de relaxamento muscular profundo. Uma vez privados deste estágio essencial do sono, todos os voluntários desenvolveram sintomas muito similares àqueles presentes em pessoas com fibromialgia.

A fibromialgia baseia-se na identificação dos pontos dolorosos. Ainda não existem exames laboratoriais complementares que possam orientá-lo. Para que o diagnóstico de fibromialgia possa ser levado em conta, as dores musculares devem estar presentes por, pelo menos, três meses consecutivos, acometendo mais de 11 de uma lista de 18 pontos dolorosos específicos no corpo.

SINTOMAS
Dor generalizada e recidivante;
Fadiga;
Falta de disposição e energia;
Alterações do sono, que é pouco reparador;
Síndrome do cólon irritável;
Sensibilidade durante a micção;
Cefaléia;
Distúrbios emocionais e psicológicos.

DICAS

Evite carregar pesos;
Fuja de situações que possam aumentar o nível de estresse;
Elimine tudo o que possa perturbar seu sono como luz, barulho, colchão incômodo e temperatura desagradável;
Procure posições confortáveis quando for permanecer sentado por muito tempo.

Outras técnicas úteis incluem aplicação de compressas mornas ou massagens sobre os músculos doloridos, acupuntura, psicoterapia (voltada principalmente para técnicas de alívio da tensão e manejo do estresse) e exercícios de relaxamento ou alongamento, como, por exemplo, Pilates. Especialistas apontam que a medida terapêutica mais importante é praticar regularmente exercícios de baixo impacto, como caminhadas, natação, hidroginástica e andar de bicicleta. Além de reduzir o desconforto muscular, a prática destes exercícios três vezes por semana diminui a sensação de fadiga e melhora a qualidade do sono.

Uma vez que não existe cura para a fibromialgia, as chances de alívio completo dos sintomas são pequenas. Contudo, combinando os vários recursos terapêuticos conhecidos, é possível reduzir significativamente os sintomas. O médico especialista que deve ser procurado é o reumatologista.

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