O ambiente empresarial se caracteriza por produtividade conseguida por meio de relações interpessoais, competitividade e ações estratégicas. Contudo, evidências têm mostrado que esses aspectos também têm efeitos negativos sobre o bem-estar psíquico, clínico e social do trabalhador (VILARTA, CARVALHO, GONÇALVES & GUTIERREZ, 2006). Uma estratégia que tem sido utilizada amplamente por empresas para combater os citados efeitos negativos refere-se à implementação de programas de qualidade de vida, ou seja, programas que buscam promover a melhoria do bem-estar e, conseqüentemente, da produtividade de empregados.
Porém, verifica-se que a atenção em tais programas tem sido direcionada para questões de ordem bio-fisiológica, negligenciando-se, por conseguinte, outras que também implicam em influências nas relações interpessoais, como aquelas relativas aos valores morais. Dentre os diversos aspectos abordados em programas de qualidade de vida em empresas, o presente texto focaliza o esporte. Esse fenômeno apresenta diversidade de possibilidades de manifestação e transmissão de valores, condizentes às intenções do grupo participante do programa. Mas porque o esporte tem sido parte de programas de qualidade de vida em empresas? A resposta está no fato de, assim como o ambiente empresarial, o esporte envolve ações competitivas e cooperativas, as quais se apresentam de forma complexa (MARQUES & GUTIERREZ, 2006).
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