Na próxima semana, o COI vai eleger a cidade sede das Olimpíadas de 2016. E o Rio está na disputa. A sede dos jogos é sempre uma cidade. Mas os benefícios dessa honra se espalham pelo país inteiro. Na próxima sexta-feira (02/10), o Comitê Olímpico Internacional vai eleger a cidade sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
A expansão do metrô na cidade do Rio é fundamental para a realização da Olimpíada, mas o progresso pode chegar a distâncias bem maiores. Segundo um levantamento da Fundação instituto de Administração, de São Paulo, e encomendado pelo Ministério do Esporte, os setores da economia que receberiam mais recursos seriam: construção civil, 10,5%, imóveis, 6,3%, serviços a empresas, 5,7%, petróleo e gás, 5,1%, informática e comunicação, 5% e transportes, 4,8%. A promessa de prosperidade não é exclusiva para a cidade que pode sediar os jogos. O estudo conclui que a expansão da indústria e dos serviços no Rio de Janeiro vai gerar mais encomendas de produtos de outros estados. E, por isso, as previsões de emprego, salários e arrecadação de impostos são de crescimento para todo o Brasil. “Nós, para fazermos uma Olimpíada, temos que construir 10 mil quartos de hotel aqui no RJ. E obviamente as pessoas que vão vir vão querer conhecer outras cidades. E então, vai incrementar a construção de hotéis e pousadas em todo o país”, disse o presidente do Sinduscon, Roberto Kauffman.
O investimento previsto para os governos e a iniciativa privada nos Jogos Olímpicos é de quase R$ 29 bilhões. Segundo o estudo, o impacto na economia chega a R$ 102 bilhões com reflexos até 2027. “Vai trazer benefícios pra população de uma forma geral”. “Sem dúvida vai gerar mais emprego”. Em média, serão criados 120 mil empregos por ano, até 2016 e 130 mil, nos dez anos seguintes. “Metade dos empregos gerados na preparação dos Jogos Olímpicos será de fora do Rio de Janeiro, porque o investimento que é feito pelo governo repercute em toda a cadeia produtiva, em uma escala enorme, envolvendo empresas de infraestrutura, empresas de serviços. Portanto o investimento é feito no Rio de Janeiro , mas é irradiado para todo o Brasil”, explicou o ministro do Esporte, Orlando Silva.
Ficamos na torcida!
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