Aumento no nível de açúcar no sangue faz diminuir estado de alerta. Quem nunca sentiu moleza e olhos cansados depois de uma refeição caprichada? Pois saiba que isso acontece com todo mundo e tem explicação científica. "Existem conexões no cérebro que regulam o estado de alerta de acordo com o nível de saciedade", diz Lígia Mendonça Lucchesi, pesquisadora da Associação Fundo de Incentivo à Farmacologia, do Instituto do Sono. Segundo ela, esse mecanismo é que nos deixa sonolentos depois de comer e mais despertos quando estamos com fome. Isso porque as células nervosas que comandam o processo são afetadas pela glicose, um açúcar encontrado nos alimentos. Quando comemos, o nível de glicose no organismo aumenta e inibe a ação dessas células, fazendo com que parem de enviar sinais para nos deixar atentos e provoquem o sono. Essa descoberta foi feita em 2006, por pesquisadores da Universidade de Manchester, na Inglaterra. Mas existem alguns fatores que podem acentuar o efeito sonífero após uma refeição. "Alimentos mais pesados, que demandam uma digestão mais difícil, como uma feijoada, podem contribuir para aumentar a sensação de sono", afirma Lígia. Por isso, quando se deseja evitar as "pescadas" no trabalho ou em qualquer outra situação, ela recomenda fazer refeições leves, como saladas, por exemplo. Tomar uma xícara de café também pode ajudar a ficar desperto, mas depende de cada pessoa. Já para quem prefere render-se ao sono, a médica afirma que a prática não é prejudicial à saúde ou ao processo de digestão, como muita gente pensa. "Ao contrário, a soneca tem um efeito benéfico sobre o organismo, promovendo melhora na atenção e concentração após o despertar", finaliza.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Dicas para turbinar os resultados na musculação
Siga os sete passos da "nitromusculação" e consiga resultados em tempo recorde.Você demora um século até decidir fazer a matrícula na academia, mas depois de começar não vê a hora de sair por aí esnobando os músculos. O problema é que, nem sempre, o corpo colabora com o projeto de exibição, insistindo em retardar a resposta aos exercícios - e micar a azaração que você tinha previsto. Para dar uma acelerada campeã no seu treino, veja os truques usados pelo personal trainner Rogerio Delegredo, da academia Runner. A seguir ele ensina o que você deve fazer para puxar ferro e conseguir em tempo recorde.
1. Entre para o fã clube do espeto, Um bom churrasco vai passar a ser melhor amigo a partir de agora. Quem faz musculação, deve mandar bala no consumo de proteínas (carnes e laticínios, de uma maneira geral). Isso porque são elas que atuam na formação do tecido muscular - se você é vegetariano, vale agendar uma consulta na nutricionista, para evitar uma dieta desequilibrada. "Praticantes de musculação precisam comer, diariamente 2 gramas de proteína para quilo corporal", diz o professor da Runner. Numa pessoa sedentária, essa proporção cai para 1,4 grama para cada quilo.
2. Nunca treine de barriga vazia Puxar ferro sem comer é uma das maiores bobagens que você pode fazer. "Durante o treino, temos uma necessidade maior de glicogênio (fonte de energia armazenada nos músculos", afirma Rogerio. A dica dele é fazer um lanche leve, mas reforçado, antes de começar a maratona. Entre as boas opções estão as frutas e os pães (integrais, de preferência, pois rendem uma sensação de saciedade mais prolongada). "Já depois do treino, necessitamos de mais carboidratos, para repor o que foi gasto, e de proteínas, para recomposição muscular.
3. Nada de parar na primeira, variar a carga ou o número de repetições a cada treino é fundamental para conseguir resultados mais rápidos. Antes de decidir entre uma coisa ou outra, vale ter clareza do que você pretende. "O músculo responde ao estresse de qualquer estímulo extra. A diferença é que, com maior carga, temos mais ganho de força. Já com mais repetições, aumentamos a resistência", diz Rogerio.
4. Nem seus músculos querem saber de uma rapidinha. Ligar o piloto automático durante a musculação não ajuda em nada. Falta de concentração e rapidez exagerada comprometem a eficácia dos exercícios e estão entre os erros mais comuns identificados nas academias.
5. Livre-se do bafo. Você vai precisar respirar muito. A boa oxigenação acelera o metabolismo e, em conseqüência, turbina o rendimento do seu treino. Sobre o inspira-expira, nada de muita frescura. "O recomendado é apenas não ficar sem respirar durante a execução do exercício", afirma Rogério.
6. Descanso de efeito bolha Fazer musculação todos os dias é uma roubada, se você repetir exatamente os mesmo exercícios. "A musculatura precisa se recuperar da agressão que sofreu, e é essa recuperação que promove o aumento dos músculos," explica o professor. Mas calma: se você já viciou no treino (ou na paisagem da academia), é só pedir ao instrutor que divida seu treino, colocando as séries de braços e pernas em dias intercalados, por exemplo.
7. Grandes na frente, por favor. Começar o treino trabalhando os grandes grupos musculares é uma estratégia simples para manter o pique e conseguir um visual impecável, nos mínimos detalhes . "Os grupos menores, além de entrarem em fadiga primeiro, são auxiliares dos maiores", diz Rogerio.
Atenção com os anabolizantes. Se você já pensou em recorrer aos anabolizantes no desespero para bancar o Rambo, trate imediatamente de mudar de idéia. Esses medicamentos, usados sem orientação médica, são capazes de devastar o seu organismo - entre outros problemas, podem causar até impotência.
Ok, sabemos que tamanho impressiona. Mas uma performance que se preze também é fundamental - e nisso bomba nenhuma dá jeito. "Os anabolizantes (ou esteróides) conquistam muita gente, prometendo o ganho de músculos com menos esforço", afirma a endocrinologista da equipe Dieta e Saúde, Márcia J. Kelman. "Só que eles causam muitas complicações, se usados de forma indiscriminada." A testosterona (hormônio masculino) é a matéria-prima desse tipo de medicamento, daí o desenvolvimento acentuado dos pêlos, da barba e da voz grossa entre quem resolve tirar o atraso da academia indo à farmácia. "Trata-se do que chamamos de efeito androgênico", explica a nutricionista da equipe Dieta e Saúde, Erica Lopes. O crescimento dos músculos é chamado de efeito anabólico. E haja visitinhas à drogaria para dar conta dos efeitos colaterais provocados pelo excesso de anabolizantes. "Redução da produção de esperma, impotência, infertilidade, aumento da próstata, dificuldade ou dor em urinar, calvície e crescimento irreversível das mamas estão entre alguns problemas possíveis entre os homens", diz Erica.
Além disso, esses produtos aumentam a irritabilidade, o potencial agressivo (isso explica porque muitos "armários" de plantão costumam se meter em brigas), detonam a concentração e a memória, comprometendo o rendimento na escola e no trabalho. "Nos adolescentes, os esteróides ainda finalizam prematuramente o crescimento, deixando os jovens com estatura baixa para o resto da vida", afirma Erica.
Outro lado Os esteróides também podem ajudar muita gente a recuperar a saúde, se forem usados da maneira adequada. "Entre seus efeitos benéficos, estão o tratamento de anemia, alguns tipos de câncer e atrofias musculares causadas por acidentes traumáticos", explica a nutricionista da equipe Dieta e Saúde, Erica Lopes.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
As Mulheres e a Enxaqueca!
20% das mulheres brasileiras têm enxaqueca.
O primeiro levantamento epidemiológico da incidência de dor de cabeça no Brasil, feito por sete instituições, revela que as mulheres têm o dobro de enxaqueca, enquanto os homens sofrem mais da chamada cefaleia do tipo tensional. A prevalência média do tipo tensional (13%) foi considerada baixa. No Canadá, por exemplo, o índice é de 36% e, na Alemanha, de 38,3%. Ela foi maior em homens (15,4%) do que em mulheres (9,5%). A faixa etária em que ela aparece com mais frequência é dos 18 aos 29 anos. Já a enxaqueca foi muito mais prevalente em mulheres -20% delas contra 9,3% dos brasileiros sofrem com esse tipo de dor no país.
O primeiro levantamento epidemiológico da incidência de dor de cabeça no Brasil, feito por sete instituições, revela que as mulheres têm o dobro de enxaqueca, enquanto os homens sofrem mais da chamada cefaleia do tipo tensional. A prevalência média do tipo tensional (13%) foi considerada baixa. No Canadá, por exemplo, o índice é de 36% e, na Alemanha, de 38,3%. Ela foi maior em homens (15,4%) do que em mulheres (9,5%). A faixa etária em que ela aparece com mais frequência é dos 18 aos 29 anos. Já a enxaqueca foi muito mais prevalente em mulheres -20% delas contra 9,3% dos brasileiros sofrem com esse tipo de dor no país.
A incidência média no Brasil ficou em 15,2% -um pouco acima dos 11% relatados em uma revisão de estudos de vários países. A maioria das vítimas está na faixa dos 30 aos 39 anos. Sobrecarga emocional. A maior incidência de enxaqueca nas mulheres era esperada. "Essa dor é mais sensível a variações hormonais", diz um dos autores, o neurologista Mario Peres, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Além disso, ela está ligada ao estresse e ao estilo de vida. "Muitas mulheres enfrentam sobrecargas emocionais para conciliar filhos e trabalho", diz ele. A prevalência dela em homens e mulheres também foi maior na cidade de São Paulo.A enxaqueca e o tipo tensional são os mais comuns entre os tipos de dor de cabeça primários -aqueles que não são sintoma de nenhuma doença, como meningite ou tumores.
Para chegar aos resultados, pesquisadores de instituições como a Unifesp, o Hospital Israelita Albert Einstein e o Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, entre outras, ouviram 3.848 voluntários com idades de 18 a 79 anos nos 27 Estados brasileiros. Além de relatar as características da dor de cabeça, os entrevistados responderam ainda a questões sociodemográficas. Os resultados revelaram também que 6,9% da população tem cefaleia crônica diária. Isso significa que essas pessoas sentem dor de cabeça durante mais de 15 dias por mês. A cefaleia crônica é uma complicação de qualquer tipo de dor de cabeça, frequentemente causada por mau uso de remédios. Segundo os autores da pesquisa, se a pessoa toma analgésicos mais de dois dias por semana, o cérebro fica viciado, o que pode provocar uma dor de cabeça de rebote. A prevalência de quase 7% foi considerada alta, similar à de países subdesenvolvidos. Em países europeus a taxa fica entre 3% e 4%. "Ela está associada à falta de tratamento correto", explica o neurologista Luiz Paulo de Queiroz, da Universidade Federal de Santa Catarina, também autor do trabalho.
Prevenir crises.
Atualmente, o tratamento das cefaleias busca prevenir as crises. Para isso, são ministrados medicamentos que agem nos neurotransmissores envolvidos na dor e na dilatação dos vasos, como anti-hipertensivos, anticonvulsivantes e até antidepressivos. Além disso, é fundamental mudar hábitos de vida, como ter horários de sono regulares, evitar alimentos e bebidas que disparam a dor, como o vinho tinto, e controlar o estresse e a ansiedade. A enxaqueca é considerada uma doença crônica caracterizada por crises de dor devido a uma disfunção transitória do cérebro. Trata-se de uma das cefaleias mais incapacitantes. Já o tipo tensional está mais relacionado à tensão, tanto muscular quanto emocional. Nesse caso, além dos medicamentos preventivos, outras medidas como atividade física, ioga, acupuntura e até psicoterapia também ajudam a evitar novas crises.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
O que usar para correr no frio?
Veja a dica de treinadores de como se preparar bem para corridas e treinos em temperaturas baixas. No Brasil, o inverno pode até não ser tão rigoroso quanto em outros países. Isso, porém, não significa necessariamente que os corredores daqui também não sofram com as baixas temperaturas no momento de saírem às ruas para a prática do esporte. Por isso, antes de optar pelo que vestir na hora do treinamento, o atleta deve saber o que, quando e, principalmente, porque escolher cada tipo de proteção. “No Brasil não há tanto frio, mas algumas proteções se fazem necessárias, já que, com temperaturas baixas, o corpo tem um pouco mais de dificuldade de manter sua temperatura ideal, principalmente antes do início do exercício”, fala Sílvio Cardozo da Silveira, diretor técnico da S1G Assessoria Esportiva. “O aquecimento passa a ter uma importância ainda maior. Em temperaturas baixas, faço meus corredores aquecerem com roupas mais quentes e por mais tempo. Além disso, é importante ressaltar que o atleta deve começar seus treinamentos em um ritmo mais leve, por mais tempo, para que se aqueça adequadamente”, completa o diretor técnico da assessoria esportiva Remião Treinamento Físico, Eduardo Olsson Remião.
Os acessórios, Melhor prevenir do que remediar. Essa máxima serve também para a corrida, por isso, o O2 Por Minuto listou os principais acessórios para que o atleta esteja preparado para enfrentar o frio na hora de correr.
Touca: “Existem toucas feita de material mais moderno, mas, creio que nem sempre são necessárias. Uma touquinha de lã já é o suficiente para proteger”, fala Remião
Luvas:“Nem todo mundo tem frio nas mãos, mas, se o corredor preferir, pode usar sim as luvas, já que, por ficarem nas extremidades, as mãos tendem a ficar mais frias. Existem vários tipos de luvas específicas para quem pratica o esporte, porém, nada impede que o atleta use luvas comuns de inverno”, explica Silveira.
Camisas de manga longa: “Em alguns casos, somente a camiseta de manga comprida já é suficiente para proteger. O material deve ser específico para a corrida, pois as de algodão não retêm o calor do corpo”, diz Remião.
Jaquetas: “As jaquetas são usadas em caso de frio mais intenso. Mesmo assim, elas tendem a ser tiradas após um tempo de exercício. Existem as famosas `quebra-vento´, que são feitas de um material mais leve e que protege bem o corredor”, afirma Silveira.
Calças: “Assim como as outras peças, existem também as calças feitas de material mais específico para o esporte. Não aconselho as de moletom, porque elas vão ficando molhadas com o suor enquanto o atleta corre. Isto, além de aumentar o frio, deixa o material pesado”, explica Remião.
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