O Brasil é um país de preguiçosos. Cerca de 30% dos adultos não se mexem para nada. Se têm de caminhar um quarteirão, pegam o carro. Se têm de subir um andar de escadas, tomam o elevador. O país com o menor índice de sedentarismo em todo o mundo é a Finlândia, com apenas 6% de inativos fisicamente. Isso mesmo: o grau de indolência dos brasileiros é cinco vezes maior do que o dos finlandeses. A situação é ainda mais vexatória quando se contabiliza o número de pessoas habituadas a algum esforço físico. Apenas 15,5% praticam exercícios conforme o preconizado –. no mínimo, meia hora diária, cinco vezes por semana. Não é novidade para ninguém que a prática regular de atividade física é um aliado e tanto da boa saúde. Mantém o metabolismo no ritmo, reduz os riscos de hipertensão, diabetes, vários tipos de câncer e protege o coração. A ginástica praticada com freqüência faz bem à alma. Recentemente, pesquisadores da Universidade Duke, nos Estados Unidos, publicaram um estudo com vítimas graves de depressão, comparando os efeitos dos exercícios aos de um determinado antidepressivo. Pois bem, eles descobriram que a ginástica pode ser tão útil quanto o remédio no controle de muitos desses pacientes.
Motivos para se exercitar não faltam. O que é preciso para convencer os brasileiros a sair do sofá? Mudar o estilo de vida é tarefa das mais árduas. E, quanto mais o tempo passa, menor é o ânimo para as mudanças.
De acordo com o pesquisador canadense Steven Bray, da Universidade McMaster, a primeira grande baixa na disposição para praticar uma atividade física se dá com o ingresso na faculdade. As demandas da vida acadêmica, segundo ele, são o principal motivo. E as desculpas para não suar continuam ao longo da vida adulta. Num momento é a mudança de trabalho. No outro, o casamento. Em seguida, a chegada dos filhos. "Recuperar ao menos um pouco da energia que tínhamos na infância pode tornar a vida bem mais saudável", escreveu o médico Sanjay Gupta recentemente num artigo para a revista americana Time.
De acordo com o pesquisador canadense Steven Bray, da Universidade McMaster, a primeira grande baixa na disposição para praticar uma atividade física se dá com o ingresso na faculdade. As demandas da vida acadêmica, segundo ele, são o principal motivo. E as desculpas para não suar continuam ao longo da vida adulta. Num momento é a mudança de trabalho. No outro, o casamento. Em seguida, a chegada dos filhos. "Recuperar ao menos um pouco da energia que tínhamos na infância pode tornar a vida bem mais saudável", escreveu o médico Sanjay Gupta recentemente num artigo para a revista americana Time.
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